Felicidade e saúde
O sábio e
filósofo Buda,
que viveu na
Índia, depois de
deixar seu
luxuoso palácio
e sua família
para seguir os
passos da
simplicidade, do
jejum e da
meditação, já
orientava, meio
milênio antes de
Jesus: Os
homens perdem a
saúde para
juntar dinheiro
e depois perdem
o dinheiro para
recuperar a
saúde. Por
pensarem
ansiosamente no
futuro, esquecem
o presente, de
tal forma que
acabam por nem
viver no
presente nem no
futuro. Vivem
como se nunca
fossem morrer e
morrem como se
nunca tivessem
vivido.
Uma medida comum
de felicidade e
saúde para todos
os homens está
nesta resposta
dado por sábios
Espíritos à
questão 922 de
seu Livro1:
“Para a vida
material, a
posse do
necessário; para
a vida moral, a
consciência pura
e a fé no
futuro”. E para
tanto devemos
começar com a
preservação de
nossa saúde,
cuidando com
sabedoria do
corpo físico,
instrumento
concedido por
Deus para nossas
experiências
nesta dimensão,
templo de nossa
alma.
O médico André
Luiz faz uma
interessante
prescrição,
recomendando
este preceito
de saúde:
1 – Guarde o
coração em paz,
à frente de
todas as
situações e de
todas as coisas.
Todos os
patrimônios da
vida pertencem a
Deus.
2 – Apoie-se no
dever
rigorosamente
cumprido. Não há
equilíbrio
físico sem
harmonia
espiritual.
3 – Cultive o
hábito da
oração. A prece
é luz na defesa
do corpo e da
alma.
4 – Ocupe o seu
tempo disponível
com o trabalho
proveitoso, sem
esquecer o
descanso
imprescindível
ao justo
refazimento. A
sugestão das
trevas chega até
nós pela hora
vazia.
5 – Estude
sempre. A
renovação das
ideias favorece
a sábia
renovação das
células
orgânicas.
6 – Evite a
cólera.
Enraivecer-se é
animalizar-se,
caindo nas
sombras de baixo
nível.
7 – Fuja à
maledicência. O
lodo agitado
atinge a quem o
revolve.
8 – Sempre que
possível,
respire a longos
haustos e não
olvide o banho
diário, ainda
que ligeiro. O
ar puro é
precioso
alimento e a
limpeza é
simples
obrigação.
9 – Coma pouco.
A criatura
sensata come
para viver,
enquanto a
criatura
imprudente vive
para comer.
10 – Use a
paciência e o
perdão
infatigavelmente.
Todos nós temos
sido
caridosamente
tolerados pela
Bondade Divina
milhões de
vezes, e
conservar o
coração no
vinagre da
intolerância é
provocar a
própria queda na
morte inútil.
O nosso amigo
escritor e
professor de
sociologia,
Regis de Morais,
de Campinas, é
preciso quando
diz: “Muito
realizador é
amar;
grandemente
saudável é
perdoar – um
sentimento cheio
de coloração
divina; outra
maravilha para a
saúde como um
todo é a
solidariedade
que nasce do
respeito à vida.
Pois todos estes
elementos de
saúde têm como
alicerce a
humildade – esta
mesma que nos
garante paz”.
Para nossa saúde
física e
espiritual,
sejamos médicos
de nós mesmos:
escutemos o
doutor
Serenidade, a
doutora
Moderação, a
doutora
Humildade, a
doutora
Caridade, e a
doutora
Sabedoria.
Referências:
1) O
Livro dos
Espíritos –
Editora EME –
Tradução do
francês por
Matheus R.
Camargo
(Capivari-SP).
2) Aulas
da vida,
André Luiz
(Chico Xavier) -
IDE (Araras-SP).
3) Caminhada
necessária,
publicado pela
Editora EME
(Capivari-SP).
Arnaldo Divo
Rodrigues de
Camargo é editor
das editoras EME
e Nova
Consciência.