CLAUDIO VIANA
SILVEIRA
cvs1909@hotmail.com
Pelotas, RS
(Brasil)
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Constrangimentos
e
seus antídotos
“Enquanto a
comunidade
terrestre não se
adaptar à nova
luz, respirarás
cercado de
lágrimas
inquietantes, de
gestos
impensados e de
sentimentos
escuros. (...)
Nas surpresas
constrangedoras
da marcha,
recorda que,
antes de tudo,
importa orar
sempre,
trabalhando,
servindo,
aprendendo,
amando e nunca
desfalecer.” (Emmanuel)
Constrangimentos
fazem parte,
naturalmente, do
Planeta em que
vivemos. Se
estes existem,
há também os
antídotos:
Jesus, com suas
exortações,
máximas e,
principalmente,
com seus feitos,
apresenta-se
como o melhor
antídoto a tais
obstáculos.
Através de insights e
visões
fragmentadas de
nossas vidas
anteriores,
percebemos que
nosso Espírito
milenar já
compactuou e
ainda compactua
com eventos que
desacreditaram
as páginas de
nossa história.
Ainda respiramos
os ares injustos
do Sinédrio judaico;
somos, ainda,
devotados às
injustiças. As
ações vaidosas e
espetaculares
dos Romanos dominadores
ainda nos
influenciam;
comportamo-nos
como neorromanos. Possuímos
ainda cacoetes
dos verdugos
da Boa Nova
nascente. No
anúncio dessa
Boa Nova, já não
fazemos correr rios de
sangue, mas
nele imprimimos
personalismos ou
nossa ‘melhor
interpretação’;
somos cristãos medievais
trevosos. E
já não
promovemos mais
os autos
de fé, mas
ainda
descuidamos
lutas pessoais
contra as
sequelas de tais esquerdices.
Tudo perdido?
Absolutamente!
Enquanto
insights,
lembranças e
fragmentos de
eventos
sinistros se nos
apresentam como
efeitos e atuais
constrangimentos,
os divinos
escritos se
oferecem como
antídoto à nossa
infelicidade.
Algumas dessas
‘vacinas’: “Vigiai
e orai”, sendo
o “orai” a parte
mais teórica e o
“vigiai”
eminentemente
prático. O trabalho que
dignifica nossas
mãos. O servir como
opção
cooperativa
dentro do
conceito que “o
que um não faz o
outro faz”. Perdoar como
uma questão de
inteligência:
Perdoo muito
porque muito
ofendi, ontem ou
hoje. E aprender sempre:
aprendemos
ensinando e
ensinamos porque
fomos
ensinados.
* * *
Se o Universo,
perfeito, nos
devolve todos os
embaraços que
nele jogamos,
dentro da
sagrada Lei de
Causa e Efeito,
não nos faltará
os antídotos ou
nossa vivência
no jeitinho que
Jesus ensinou e
gostava de
viver. Assim
estaremos
minimizando e
purgando constrangimentos,
escolhos à nossa
perfeição e
óbices aos
irmãos.
(Sintonia: Fonte
Viva, Cap.
61, Nunca
desfalecer, ditado
por Emmanuel a
Chico Xavier, 1ª
edição da FEB – Primavera
de 2016.)