Riquezas
“Não queirais
entesourar para
vós tesouros na
Terra, onde a
errugem e a
traça os
consomem e onde
os ladrões
os desenterram e
roubam.” (Mateus
6:19)
Os bens
materiais são
necessários à
sobrevivência na
Terra e atendem
ao bem-estar de
nossa família.
Não são
condenados por
Deus como alguns
querem
interpretar as
palavras de
Jesus.
As riquezas,
quando
administradas
com sabedoria,
impulsionam o
progresso
material gerando
novas fontes de
trabalho,
proporcionando
melhores
condições de
vida para as
criaturas. São
também um fator
de progresso
intelectual e de
crescimento
espiritual se
direcionadas
para o
desenvolvimento
das ciências,
das letras e das
artes, e, se
ensejarem aos
seus
depositários, o
exercício do bem
e da
solidariedade em
proveito da
humanidade.
Buscando a
essência do
ensinamento,
entendemos que
Jesus
desautoriza o
acúmulo de
riquezas em
benefício
próprio, fazendo
delas a razão da
existência.
Escravizados à
fortuna
estaremos
obstruindo os
canais da
benevolência com
a ferrugem de
egoísmo, seremos
corroídos pela
traça da
indiferença para
com o nosso
próximo,
sofreremos o
ataque de
pessoas más e
invejosas que
intentam
roubar-nos,
assediadas por
Espíritos
malsãos que se
comprazem com o
nosso
desassossego.
Jesus
aprofundou-se em
suas
considerações ao
declarar que
onde está o
tesouro aí
também está o
coração de quem
a ele se apega.
Advertiu-nos,
outrossim,
quanto à
necessidade de
ajuntarmos bens
espirituais no
céu, onde a
traça e a
ferrugem não os
consomem e aonde
os ladrões não
têm acesso.
O Espiritismo
adota a
simplicidade e a
humildade dos
primeiros
cristãos como
apanágio de sua
doutrina;
ensina-nos a
multiplicar os
“talentos” do
Senhor exaltando
o amor e
exercendo a
caridade nos
moldes
preconizados
pelo apóstolo
Paulo;
aponta-nos o
roteiro de luz
indicado pelo
Mestre que é a
renúncia às
posses
transitórias e
aos títulos
honoríficos.
Abençoada é a
Doutrina dos
Espíritos que
faz reviver o
puro
Cristianismo
pregado e
exemplificado
por Jesus.