O espírita na
equipe
Numerosos
companheiros
estão
convencidos de
que integrar uma
equipe de ação
espírita se
resume em
presenciar os
atos rotineiros
da instituição a
que se vinculam
e resgatar
singelas
obrigações de
feição
econômica. Mas
não é assim.
O espírita, no
conjunto de
realizações
espíritas, é uma
engrenagem
inteligente com
o dever de
funcionar em
sintonia com os
elevados
objetivos da
máquina.
Um templo
espírita não é
simples
construção de
natureza
material. É um
ponto do Planeta
onde a fé
raciocinada
estuda as leis
universais,
mormente no que
se reporta à
consciência e à
justiça, à
edificação do
destino e à
imortalidade do
ser.
Lar de
esclarecimento e
consolo,
renovação e
solidariedade,
em cujo
equilíbrio cada
coração que lhe
compõe a
estrutura moral
se assemelha a
peça viva de
amor na
sustentação da
obra em si.
Não bastará
frequentar-lhe
as reuniões. É
preciso
auscultar as
necessidades
dessas mesmas
reuniões,
oferecendo-lhes
solução.
Respeitar a
orientação da
casa, mas também
contribuir, de
maneira
espontânea, com
os dirigentes,
na extinção de
censuras e
rixas,
perturbações e
dificuldades,
tanto quanto
possível no
nascedouro, a
fim de que não
se convertam em
motivos de
escândalo.
Falar e ouvir
construtivamente.
Efetuar tarefas
consideradas
pequeninas, como
sejam: sossegar
uma criança,
amparar um
doente, remover
um perigo ou
fornecer uma
explicação, sem
que, para isso,
haja necessidade
de pedidos
diretos.
Sobretudo, na
organização
espírita, o
espírita é
chamado a
colaborar na
harmonia comum,
silenciando
melindres e
apagando
ressentimentos,
estimulando o
bem e esquecendo
omissões no
terreno da
exigência
individual.
Todos nós,
encarnados e
desencarnados,
comparecemos no
templo espírita
no intuito de
receber o
concurso dos
Mensageiros do
Senhor; no
entanto, os
Mensageiros do
Senhor esperam
igualmente por
nosso concurso,
no amparo a
outros, e a
nossa cooperação
com eles será
sempre, acima de
tudo, trabalhar
e servir,
auxiliar e
compreender.
Do livro Educandário
de Luz, obra
mediúnica
psicografada
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier. |