Atitudes corretas?
O evangelista
João escreveu em
seu evangelho,
no capítulo 14
Vv. 1 a 5, o
seguinte: Não
se turbe o vosso
coração; credes
em Deus, crede
também em mim.
Na casa de meu
Pai há muitas
moradas; se não
fosse assim, eu
vo-lo teria
dito. Vou
preparar-vos
lugar. E quando
eu for, e vos
preparar lugar,
virei outra vez,
e vos levarei
para mim mesmo,
para que onde eu
estiver estejais
vós também.
Mesmo vós sabeis
para onde vou, e
conheceis o
caminho.
Disse-lhe Tomé:
Senhor, nós não
sabemos para
onde vais; e
como podemos
saber o caminho?
Quando Jesus
pronunciou estas
palavras, estava
se despedindo
dos apóstolos na
famosa Ceia
Pascal. Horas
depois seria
preso e
condenado.
Deu-nos assim a
informação
necessária para
que quando nos
tornássemos
pesquisadores
tivéssemos um
pouco mais de
atenção e
cuidado com as
coisas
pesquisadas. Ele
estava se
referindo às
dimensões
espirituais da
Terra, bem como
ao Universo.
Hoje as sondas
espaciais são
lançadas na
tentativa de
desvendar tantos
enigmas que nos
circulam. Há
tantas coisas
criadas no
Universo que
escapam
totalmente à
nossa capacidade
de entendê-las,
principalmente o
motivo de sua
criação. O bom é
pesquisá-las
mesmo, contudo,
o sensato é
respeitar o que
não entendemos
ainda. Nada foi
e é criado por
acaso ou sem uma
justa
composição.
Deus, a
inteligência
suprema e causa
primária de
todas as coisas,
tem o perfeito
domínio sobre
tudo o que cria.
Vamos à questão
55 de O Livro
dos Espíritos:
“Todos os globos
que circulam no
espaço são
habitados?
– Sim e o homem
terreno está bem
longe de ser,
como acredita, o
primeiro em
inteligência,
bondade e
perfeição. Há,
entretanto,
homens que se
julgam espíritos
fortes e
imaginam que só
este pequeno
globo tem
o privilégio de
ser habitado por
seres racionais.
Orgulho e
vaidade! Creem
que Deus criou o
Universo somente
para eles”.
A resposta não
deixa dúvidas.
Kardec ainda
completa
dizendo: “Deus
povoou os mundos
de seres vivos,
e todos
concorrem para o
objetivo final
da Providência”.
Desta forma é
tempo de
entendermos que
não estamos
sozinhos no
Universo e
tampouco podemos
atingir as casas
dos outros com
nossas
inconsequências,
que podem causar
sérios danos a
casas alheias.
A Sonda Galileu
foi lançada em
outubro de 1989
pela NASA com o
objetivo de
explorar o
Planeta Júpiter.
Esse gigante do
nosso Sistema e
que nos encanta
pelo tamanho,
cores e suas 63
luas, além de
anéis que o
circulam.
Objetivo nobre o
saber como é e
como funciona
tal planeta que,
segundo
pesquisas, em
dois milhões de
anos terá tudo
para se
transformar em
uma estrela,
outro sol em
nosso sistema.
Porém, a par de
tudo isso, temos
que considerar
coisas
importantes.
Segundo os
cientistas da
NASA, a Galileu
carregava um
reator de
plutônio para
possibilitar
suas propulsões.
No dia 21 de
setembro de
2003, ela se
chocou contra o
planeta Júpiter.
Acidente? Não.
Opção dos
cientistas. Diz
JJ Kavelaars,
astrônomo
canadense que
fez parte de
várias
descobertas das
luas de Júpiter:
“Nós explodimos
um dispositivo
nuclear na
atmosfera de
Júpiter”.
Segundo
informações dos
cientistas, a
Sonda Galileu
carregava um
reator nuclear
em perfeito
funcionamento
quando isso
ocorreu. De
acordo com
Kavelaars eles
estavam com esse
reator e tinham
que escolher
entre deixá-lo
flutuando no
espaço ou
descartá-lo de
alguma forma em
algum lugar. E o
lugar escolhido
foi Júpiter.
Kevin Baines,
cientista
planetário da
NASA, disse:
“Havia um perigo
de a Sonda
Galileu atingir
a lua Europa
daquele planeta.
Mas achamos que
aquela lua
possui vida
abaixo do seu
vasto oceano
congelado”,
então, como
disse Kavelaars:
“Não queríamos
colidir a sonda
com um objeto
que carrega
vida”. Assim
optaram por
Júpiter, que,
segundo eles,
não possui vida
conhecida. Porém
Marc D’Antônio,
analista de
Imagens da MUFON,
sigla para uma
das maiores e
mais antigas
organizações
investigativas
dos Estados
Unidos, sobre a
questão dos UFOs
ou objetos
voadores não
identificados,
veio a dizer:
“Júpiter é um
planeta gigante
que suga
praticamente
tudo o que passa
perto dele”.
Ocorre que, de
acordo com Marc
D’Antônio, tal
escolha de
colidir a sonda
com Júpiter
“Poderia
transformar
Júpiter numa
imensa bola de
fogo”. E Kevin
Baines conclui
dizendo: “Tudo
evaporou e agora
faz parte dos
gases efêmeros
de Júpiter”. Foi
um risco.
Tremendo risco
aquele.
Parece mentira
que homens
inteligentes e
envolvidos com
grandes
pesquisas façam
esses jogos de
guerra nas
estrelas,
atingindo alvos
que não são
seus. Daí que
devemos
amadurecer muito
para que nossas
pesquisas em
astrofísica não
coloquem em
riscos outros
planetas. E de
vez em quando
vemos filmes
onde alienígenas
invadem a Terra
querendo
destruí-la. E os
combates são
ferrenhos. Ora,
se queremos
proteger o que é
nosso; como, sem
nenhum critério,
avançamos contra
os mundos de
outros
habitantes?
“Há muitas
moradas na Casa
do Pai” - disse
Jesus. Elas
possuem
habitantes
segundo os
Espíritos
responsáveis
pela
Codificação.
Valem as
propostas
científicas sim,
contudo, que
elas tenham
sempre o cuidado
de preservar
construções que
por hora ainda
não entendemos
suas causas,
razões e
funcionamentos.
Esta é uma
grande causa: o
de entendermos a
razão pela qual
Deus criou tão
vasto império de
estrelas,
planetas,
nebulosas,
galáxias... Mas,
para
prosseguirmos,
temos que
estudar e
abranger a
operosidade da
Bússola Maior
que, sem dúvida,
é o Evangelho de
Jesus, como nos
disse Emmanuel
em mais um dos
seus criteriosos
apontamentos. O
Mestre deseja
nossos avanços,
mas que sejam
feitos de forma
criteriosa,
respeitando o
que ainda
desconhecemos,
adentrando-lhes
as intimidades
quais sondas
inteligentes e
sabedoras de que
há uma causa
primordial para
os
acontecimentos e
formações.
E aqui nos
lembramos de
Santo Agostinho
no capítulo
terceiro de O
Evangelho
segundo o
Espiritismo. Ele
se refere a
planetas felizes
e celestes. Será
Júpiter um
dentre alguma
dessas
categorias?
Ainda não
sabemos, mas
temos
conhecimentos de
que ainda nem
saímos de um
mundo de provas
e expiações e
como desejar
invadir um
planeta de
formação gasosa
que paira solene
e respeitosa,
entendendo nossa
pequenez e
fragilidades?
Pensar é
preciso. Navegar
com cuidado é
opção imperiosa.
Quem sabe
conseguiremos
desenvolver
algum tipo de
código e nos
comunicarmos com
os habitantes de
outros mundos?
Certamente que
eles assim o
desejam.
Contudo, o que
vemos é um
permanente
ocultar de dados
e informações
que tornam a
mente humana
ainda mais
guerreira em um
campo que
absolutamente
nada conhece.
Olhar o céu como
os antigos o
fizeram. Criar
instrumentos de
pesquisas como
os primeiros
cientistas
criaram.
Maravilhar-se e
projetar-se como
um caminheiro
que traz consigo
a luz dos seus
lampiões. Hoje
lampiões, amanhã
faróis. Mas, com
tempo dado ao
que o tempo
exige. O
Universo é
simples, porém
complexo. E, em
complexidades,
se adentra com
alegria a cada
passo dado e não
como bólidos
lançados como
arpões a fisgar
o que não se
consegue
enxergar. Há que
ter “Olhos de
ver e ouvidos de
ouvir”, como nos
aconselhou
Jesus, pois se
são muitas as
moradas da Casa
do Pai, tantos
outros são os
fundamentos que
as dirigem. É
bom pensar
assim,
preludiando
atitudes
corretas, porque
maduras, em tudo
quanto sonharmos
e realizarmos.