Endereços de Paz
André Luiz
(Parte
5)
Damos continuidade ao
estudo sequencial do
livro Endereços de
Paz, obra escrita
por André Luiz,
psicografada pelo médium
Francisco Cândido Xavier
e publicada
originalmente em 1982.
Questões
preliminares
A. Qual é a importância
do trabalho em nossa
vida?
O trabalho é, como todos sabemos,
fundamental na vida de todos nós. Por isso,
André Luiz nos recomenda que jamais
desconsideremos o valor do trabalho. E
adverte: “O dono da mina de ouro, só por
isso, não obterá sem esforço a ervilha que
lhe enriquece o prato”. (Endereços
de Paz – Gratidão e esforço.)
B. Foi Deus que criou a pobreza?
Claro que não. Deus não a criou; contudo, o
homem, quando perturba a marcha das leis
divinas que governam a vida e abusa das
graças que recebe, empobrece-se de
oportunidades de progresso e gera para ele
próprio a escassez, a dor, o remorso, a
enfermidade e a expiação que o consomem, por
largo tempo, sem destruí-lo, no purgatório
necessário da regeneração.(Endereços de
Paz – Gratidão e esforço.)
C. É possível a um Espírito, em sua vivência
no plano espiritual, ver os demônios?
Evidente que não, porque demônios não
existem. A respeito do assunto, André Luiz
conta-nos um fato pitoresco segundo o qual,
em determinada ocasião, um amigo espiritual,
devotado obreiro do Bem na Espiritualidade,
foi questionado por um irmão recém-vindo da
Terra sobre o melhor meio pelo qual
conseguiriam enxergar alguns demônios. Com o
melhor humor, o companheiro respondeu: - Meu
filho, lamento muito, mas não tenho aqui um
espelho para nós dois. (Endereços
de Paz – Indagação e resposta.)
Texto para leitura
97. Gratidão
e esforço –
Quando você estiver à beira da inconformação,
conte as bênçãos que já terá recebido. (Endereços
de Paz – Gratidão e esforço.)
98. Jamais desconsidere o valor do trabalho.
O dono da mina de ouro, só por isso, não
obterá sem esforço a ervilha que lhe
enriquece o prato. (Endereços
de Paz – Gratidão e esforço.)
99. Riqueza, na essência, é o aproveitamento
real das oportunidades que a vida nos
oferece em nome do Senhor. (Endereços
de Paz – Gratidão e esforço.)
100. O homem afortunado pode ser o rico da
benemerência. O pobre pode ser o rico de
esforço. (Endereços
de Paz – Gratidão e esforço.)
101. A pessoa robusta pode ser o rico de
serviço. A doente pode ser o rico de
resignação. (Endereços
de Paz – Gratidão e esforço.)
102. O moço pode amealhar o tesouro da força
bem dirigida. Quem amadureceu na experiência
pode organizar valioso patrimônio de
ponderações edificantes. (Endereços
de Paz – Gratidão e esforço.)
103. A mulher pode tornar-se um modelo de
abnegação. O homem pode converter-se numa
coluna de heroísmo. (Endereços
de Paz – Gratidão e esforço.)
104. A criatura cercada de obstáculos pode
enriquecer-se de virtudes excelsas. (Endereços
de Paz – Gratidão e esforço.)
105. Fortuna, de modo algum, será apenas
metal ou papel amoedado. É, sobretudo, valor
do espírito, bênção da alma, luz do coração. (Endereços
de Paz – Gratidão e esforço.)
106. Deus não criou a pobreza. O homem, sim,
quando perturba a marcha das leis divinas
que governam a vida e abusa das graças que
recebe, empobrece-se de oportunidades de
progresso e gera para ele próprio a
escassez, a dor, o remorso, a enfermidade e
a expiação que o consomem, por largo tempo,
sem destruí-lo, no purgatório necessário da
regeneração.(Endereços de Paz – Gratidão
e esforço.)
107. Não esmoreça, pois, ante os obstáculos
do caminho de elevação.(Endereços de Paz
– Gratidão e esforço.)
108. Ideias
para hoje –
Ninguém foge aos princípios de causa e
efeito, mas ninguém está privado da
liberdade de renovar o próprio caminho,
renovando a si mesmo. (Endereços
de Paz – Ideias para hoje.)
109. Cada um de nós onde se encontre agora
permanece em meio da colheita daquilo que
plantou, com a possibilidade de efetuar
novas sementeiras. (Endereços
de Paz – Ideias para hoje.)
110. Em nossas próprias tendências de hoje
será possível entrar no conhecimento do que
fazíamos ontem. (Endereços
de Paz – Ideias para hoje.)
111. Achamo-nos todos presentemente no lugar
certo, com as criaturas certas e com as
obrigações exatas, a fim de realizarmos o
melhor ao nosso alcance. (Endereços
de Paz – Ideias para hoje.)
112. Dizem os sábios que Deus dá o frio,
conforme o cobertor, para que o homem saiba
dar o cobertor, conforme o frio. (Endereços
de Paz – Ideias para hoje.)
113. Indagação
e resposta –
Possivelmente, você também será daqueles
companheiros do mundo físico que indagam
pela razão de os mentores desencarnados
transmitirem tantas mensagens de essência
filosófica, mormente baseadas nos
ensinamentos do Cristo. (Endereços
de Paz – Indagação e resposta.)
114. Responderemos que uma pergunta dessas
equivale à inquisição que alguém formulasse
sobre o motivo de tantas escolas para os que
vivem na Terra. (Endereços
de Paz – Indagação e resposta.)
115. A verdade é que todos os irmãos do
Plano Físico, queiram ou não, acreditem ou
não acreditem, virão ter conosco, mais hoje
ou mais depois de amanhã, e cabe-nos
diminuir o trabalho que, porventura, nos
venham a impor, ao abordarem o nosso campo
de vivência espiritual, já que somos todos
uma só família, perante Deus. (Endereços
de Paz – Indagação e resposta.)
116. Examinem vocês algumas das perguntas
que nos são desfechadas, com absoluta
sinceridade, por milhares de companheiros
que se conscientizam, quanto à própria
desencarnação. (Endereços
de Paz – Indagação e resposta.)
117. Eis o que nos perguntam: Onde se
localiza o Céu dos bem-aventurados? Onde
residem os anjos? Por que Deus em pessoa não
dispôs a vir recebê-los? Por que Jesus lhes
foge à visão, se viveram orando e confiando
no Divino Mestre? Por que sofreram tanto?
Por que não conseguem conversar
imediatamente com os familiares que ficaram
à distância? Por que são convidados a
trabalhar se tanto esperaram pelo descanso?
Por que não foram avisados sobre o dia da
volta à Verdadeira Vida? Por que não
conseguem alterar os testamentos que
deixaram no mundo? Em que lugar estarão os
infernos? Onde estão encravados os
purgatórios? Como será o repouso que lhes
será concedido se não enxergam amigo algum
que não seja em trabalho árduo? Por que as
entidades angélicas não lhes dispensam as
atenções de que se julgam merecedores? (Endereços
de Paz – Indagação e resposta.)
118. Para resumir, dir-lhes-ei que, há dias,
um amigo nosso, devotado obreiro do Bem, na
Espiritualidade, foi questionado por um
irmão recém-vindo da Terra, dentre aqueles
que lhe recebiam diretrizes, sobre o melhor
meio pelo qual conseguiriam enxergar alguns
demônios. Com o melhor humor, o companheiro
respondeu: - Meu filho, lamento muito, mas
não tenho aqui um espelho para nós dois. (Endereços
de Paz – Indagação e resposta.) (Continua
no próximo número.)