Da série de erros
frequentes no uso do
idioma português, eis
mais cinco exemplos:
1. Hoje em dia, o
intercâmbio entre nós e
os Espíritos tem sido
melhor compreendido.
O correto: Hoje em dia,
o intercâmbio entre nós
e os Espíritos tem sido mais
bem compreendido.
Explicação: Antes de
particípio, os
gramáticos sugerem que
usemos “mais bem”, e não
“melhor”: mais bem
classificado; mais bem
editado; mais bem
situada; mais bem
esclarecido.
2. Não se esqueça,
amiga, que agora sou
maior e responsável.
O correto: Não se
esqueça, amiga, de
que agora
sou maior e responsável.
Explicação: Na forma
pronominal, o verbo
“esquecer” exige objeto
indireto.
3. O centro espírita fez
uma linda festa em
comemoração aos seus 30
anos de fundação.
O correto: O centro
espírita fez uma linda
festa em comemoração dos seus
30 anos de fundação.
Explicação: O
substantivo comemoração
pede a preposição “de”.
4. No trato com
indivíduos fanáticos, um
amigo já nos disse:
“Deixe-os falarem”,
porque eles com certeza
não sabem o que dizem.
O correto: No trato com
indivíduos fanáticos, um
amigo já nos disse:
“Deixe-os falar”,
porque eles com certeza
não sabem o que dizem.
Explicação: Após
determinados verbos o
infinitivo não deve ser
flexionado. É o caso do
verbo “deixar”. Alguém
ignora este preceito
evangélico: “Deixai vir
a mim a criancinhas”?
5. O homem se assustou
quando me viu, e disse:
“Não diz a ninguém o que
viste aqui”.
O correto: O homem se
assustou quando me viu,
e disse: “Não digas a
ninguém o que viste
aqui”.
Explicação: O imperativo
afirmativo do verbo
dizer é: diz (ou dize)
tu. O imperativo
negativo é: não digas
tu.
*
Monera e mônada são
sinônimos?
Não são sinônimos.
Monera designa, em
Biologia, o organismo
rudimentar que
representa a transição
do reino vegetal para o
animal.
Para o biólogo Ernst
Haeckel, que formulou e
desenvolveu uma proposta
de morfologia
evolucionista na qual
ocupa um lugar central o
conceito de monera, as
moneras são os
organismos mais simples
e primitivos, a partir
dos quais é possível
investigar a passagem do
inorgânico ao orgânico,
as bases iniciais para
toda a evolução e
desenvolvimento dos
seres vivos e o
aparecimento da
individualidade
orgânica.
Quanto ao conceito de
mônada, sugerimos ao
interessado que leia o
texto que publicamos na
edição 512 desta
revista:
http://www.oconsolador.com.br/ano11/512/oespiritismoresponde.html