Pela Bíblia,
somos demônios,
deuses e anjos
ainda
maus ou já bons
Os teólogos
antigos fizeram
uma grande
confusão sobre
Deus e nós. E o
pior, muitos
teólogos ainda
estão nessa
confusão!
Pelos originais
bíblicos, nós
somos deuses (“elohim”),
demônios (“daimones”)
e anjos (“aggelos”).
“Vós sois
deuses” (Salmo
82: 6; e João
10: 34). E
Samuel, depois
de desencarnado,
ao se manifestar
a Saul, por meio
da médium de
En-Dor, foi
chamado de um
deus. “...Vejo
um deus que sobe
da Terra.” (1
Samuel 28: 13).
E, hoje, sabe-se
que demônios são
mesmo Espíritos
humanos (“daimones”).
E eles podem ser
ainda atrasados
(não evoluídos,
chamados também
de anjos maus),
ou já bons
(evoluídos). E
os anjos já bons
podem ser
mensageiros de
Deus ou do mundo
espiritual para
nós. O Anjo
Gabriel, ou
seja, um
Espírito humano
já muito
adiantado
foi-nos enviado
para anunciar
que Maria seria
a Mãe de Jesus.
E Gabriel até
significa “homem
de luz”.
Quando morre uma
criança,
chamam-na de um
anjinho. Isso é
uma herança dos
antigos, que já
sabiam que anjos
são mesmo
Espíritos
humanos. Mas por
ignorância, eles
faziam uma
analogia com o
corpo novo
pequeno da
criança, como se
o espírito
recém-encarnado
fosse também
novo e pequeno,
quando na
verdade o
Espírito
preexiste à
concepção do
corpo e pode ser
até muito antigo
e não bem um
anjinho, só
porque a criança
ainda é pequena!
Javé disse sobre
Jeremias: “Antes
que eu te
formasse no
ventre materno,
eu te conheci, e
antes que saíste
do ventre da
madre, te
consagrei e te
constituí
profeta às
nações”.
(Jeremias 1: 5).
E esse texto é
reencarnacionista,
pois ele nos
demonstra que o
Espírito, que se
encarna num
corpo novo, já
existe antes do
corpo existir.
Aliás, não
haveria
reencarnação, se
o Espírito não
existisse antes
da concepção.
“Façamos o homem
à nossa imagem,
segundo a nossa
semelhança...”
(Gênesis 1: 26).
“Façamos” é uma
forma verbal no
plural, quer
dizer que era
mais de um ser
falando. O
argumento de que
se trata de
plural
majestático não
vale, pois, no
original
hebraico é “elohim”,
que é um
substantivo no
plural, e não
verbo, e
significa deuses
e não Deus. É
que Deus tem
seus Espíritos
trabalhando no
seu projeto.
(Hebreus 1: 14),
os quais são
Espíritos muito
evoluídos, que,
inclusive, fazem
o papel de anjos
ou mensageiros
(“aggelos” em
grego, e
“angelus” em
latim). Anjos
como já foi dito
são Espíritos
enviados ou
“office-boys” do
mundo espiritual
para o nosso
mundo físico. Um
anjo não é,
pois, um
adolescente
vestido de
branco e com
asas, mas um
Espírito
enviado, ou
mensageiro. Todo
anjo é, pois, um
Espírito, mas
nem todo
Espírito é anjo.
Reiteramos que
deuses bons ou
maus, demônios
bons ou maus,
anjos bons ou
maus, todos são
Espíritos
humanos, que se
tornam bons ou
maus pelo seu
próprio
livre-arbítrio,
já que não é
Deus que os cria
já bons
(evoluídos) ou
ainda maus, já
que Ele respeita
a vontade e o
livre-arbítrio
de todos os
Espíritos
humanos. De
fato, Deus cria
os Espíritos
humanos simples
e neutros.
E, um dia, todos
nós nos
tornaremos
totalmente bons
e até angélicos.
Sim, pois, se se
perdesse
irremediavelmente
um só espírito,
nós teríamos de
admitir o
absurdo de que
Deus falhou no
seu projeto, o
que jamais
poderá
acontecer, pois,
Ele é
onisciente. “No
seu computador
não entra
vírus”!