Bem-aventurados
os
pobres
de espírito
Quando Jesus
reservou
bem-aventuranças
aos pobres de
espírito, não
menosprezava a
inteligência,
nem categorizava
o estudo e a
habilidade por
resíduos
inúteis.
O Senhor, aliás,
vinha enriquecer
a Terra com
Espírito e Vida.
O Divino Mestre,
ante a dominação
da iniquidade no
mundo, honrava
acima de tudo a
humildade, a
disciplina e a
tolerância.
Louvando os
corações
sinceros e
simples,
exaltava Ele:
- os que se
empobrecem de
ignorância;
- os que arrojam
para longe de si
mesmos o manto
enganoso da
vaidade;
- os que olvidam
o orgulho
cristalizado;
- os que se
afastam de
caprichos
tirânicos;
- os que se
ocultam para que
os outros
recebam a coroa
do estímulo no
imediatismo da
luta material;
- os que
renunciam à
felicidade
própria, a fim
de que a
verdadeira
alegria reine
entre as
criaturas;
- os que se
sacrificam no
altar da
bondade,
cultivando o
silêncio e o
carinho, a
generosidade e a
elevação nos
domínios da
gentileza
fraterna, para
que o
entendimento e a
harmonia dirijam
as relações
comuns no
santuário
doméstico ou na
vida social e
que se apagam, a
fim de que a
glória de Jesus
e de seus
Mensageiros
fulgure para os
homens.
Aquele, assim,
que souber
fazer-se
pequenino,
embora seja
grande pelo
conhecimento e
pela virtude,
convertendo-se
em instrumento
vivo da Vontade
do Senhor, em
todos os
instantes da
jornada
redentora,
guardando-se
pobre de
preguiça e
egoísmo, de
astúcia e
maldade, será
realmente o
detentor das
Bem-Aventuranças
Divinas na Terra
e no Reino
Celestial, desde
agora.
Do livro Vida
e Caminho,
obra mediúnica
psicografada
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier.
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