Endereços de Paz
André Luiz
(Parte
7)
Damos continuidade ao
estudo sequencial do
livro Endereços de
Paz, obra escrita
por André Luiz,
psicografada pelo médium
Francisco Cândido Xavier
e publicada
originalmente em 1982.
Questões
preliminares
A. Todos nós enfrentamos
dificuldades,
vicissitudes e
aborrecimentos ao longo
da vida. Será que a
Divina Providência toma
conhecimento disso?
Claro que sim. De todas
essas ocorrências a
Divina Providência toma
conhecimento através dos
mensageiros que a
representam junto de
nós. Contudo, aquilo que
ao Plano Superior
interessa saber é o
nosso tipo de reação,
diante disso ou daquilo
que nos sucede.
(Endereços de Paz – O
que interessa.)
B. Aos que desanimam da
tarefa em face dos erros
que outros eventualmente
cometem, qual o conselho
de André Luiz?
André Luiz reporta-se a
isso na forma de uma
singela prece que diz o
seguinte: “Senhor!
Deixa-me perceber quanto
tenho incomodado aos
outros com os meus
erros, para que os
prováveis erros dos
outros não me façam
desanimar”.
(Endereços de Paz –
Orações da estrada.)
C. Alguém nos feriu?
Alguém nos dilapidou o
patrimônio? Que devemos
fazer?
A tais perguntas André
Luiz faz-nos a seguinte
recomendação: “Não se
irrite. Concentre-se nas
energias de que dispõe
na reconstrução dos
próprios recursos e
observará o refazimento,
em mais alto nível, de
todos os bens que lhe
parecem perdidos”.
(Endereços de Paz –
Perdas.)
Texto
para leitura
147. O que interessa
– As ocorrências da vida
se destacam em dias
determinados, na senda
de todos: as tribulações
em família; os
obstáculos no trabalho;
as enfermidades de longo
curso; os desgostos
domésticos; o momento de
erro; os tempos de
crise; os empeços
profissionais; as
incompreensões de
pessoas queridas; os
dias de reconforto; as
horas de êxito nas
realizações
laboriosamente
esperadas; os
sofrimentos ocultos; os
parentes difíceis; as
aversões gratuitas; os
companheiros-problemas;
os prejuízos de
consequências graves; os
negócios infelizes; as
épocas de solidão; e as
sombras da tempestade,
quando a tempestade nos
domina o ambiente...
(Endereços de Paz – O
que interessa.)
148. De tudo isso, a
Divina Providência toma
conhecimento através dos
mensageiros que a
representam, junto de
nós, mas, em verdade,
aquilo que ao Plano
Superior interessa saber
é o nosso tipo de
reação, diante disso ou
daquilo que nos sucede.
(Endereços de Paz – O
que interessa.)
149. Oportunidades
– Alguém disse a uma
pessoa que a via na
condição de um homem
carregado de influências
menos felizes...
Entretanto, disse-lhe o
mentor: - Filho meu, que
me diz de um ônibus ou
de um carro vazios, de
uma casa ou de um templo
vazios? O Senhor sabe
quando a criatura se vê
ameaçada pela carga que
carrega e providencia
meios de aliviá-la, qual
ocorre com o caminhão
superlotado que a
autoridade do trânsito
observa e reajusta.
(Endereços de Paz –
Oportunidades.)
150. Em seguida,
sorrindo, completou:
Agradeçamos a Deus pelo
fato de estar você
carregado pela
oportunidade de
auxiliar. Dizem que uma
estrela, suportando
vasta região de trevas
no espaço, pediu à chama
da vela que a
substituísse numa sala
escura. (Endereços de
Paz – Oportunidades.)
151. Orações da
estrada – Senhor!
Ante as ofensas que,
porventura, me firam,
auxilia-me a lembrar
quantas vezes já recebi
o perdão alheio, diante
de minhas próprias
faltas. Senhor! Deixa-me
perceber quanto tenho
incomodado aos outros
com os meus erros, para
que os prováveis erros
dos outros não me façam
desanimar. (Endereços
de Paz – Orações da
estrada.)
152. Perdas –
Efetivamente, em algumas
ocasiões, teremos
sofrido prejuízos
grandes, por
determinação de
ocorrências ou pessoas.
Convém perguntar, porém,
quantas vezes fomos
furtados por nós mesmos,
através do nosso hábito
de adiar. (Endereços
de Paz – Perdas.)
153. Diante do bem por
fazer, quantas vezes
teremos dito: “Será
melhor amanhã?”
(Endereços de Paz –
Perdas.)
154. Alguém feriu a
você? Alguém lhe
dilapidou patrimônios ou
direitos adquiridos? Não
se irrite. Concentre-se
as energias de que
dispõe na reconstrução
dos próprios recursos e
observará o refazimento,
em mais alto nível, de
todos os bens que lhe
parecem perdidos.
(Endereços de Paz –
Perdas.)
155. Deus trabalha no
íntimo da vida. Em
silêncio. Em paz.
(Endereços de Paz –
Perdas.)
156. Pergunta de
sábio – O sábio
recebia consultas de
muita gente. Por isso
mesmo, passou a
necessitar de
colaboração alheia, a
fim de consolar e
instruir os companheiros
aflitos que lhe
recorriam ao coração.
(Endereços de Paz –
Pergunta de sábio.)
157. Certo dia, mais
cansado, colocou à porta
um cartaz para os que
chegavam, em que se
podia ler: - Amigo, você
veio em meu auxílio ou é
parte dos meus
problemas? (Endereços
de Paz – Pergunta de
sábio.)
(Continua no próximo
número.)