Mãe: expoente máximo
do
amor
A família tem sido, ao
longo da História da
Humanidade, a base
fundamental para a
constituição e
organização da
sociedade, por isso se
faz, em algumas
circunstâncias, como que
uma analogia, no sentido
de qualificar o tecido
societário, em função
das famílias que o
integram, ou seja: os
princípios, valores e
sentimentos,
experienciados no seio
das famílias passam para
a sociedade, muito
embora aqueles, a partir
das suas instituições,
desde logo a Igreja, a
escola, a empresa,
também exerçam forte
influência nas famílias.
É por isso que o papel
da Mãe é tão importante
e como cada vez mais se
torna necessário que ela
esteja bem preparada
para transmitir aos seus
filhos, não só os bons
exemplos de honradez,
reputação, dignidade,
como também toda uma
arquitetura axiológica,
compatível com uma
cultura fortemente
humanista. Por vezes
afirma-se que “quem
não é na família, também
não o será na sociedade”,
significando tal
assertiva que: quem não
for educado, correto,
respeitador e organizado
nos seus
relacionamentos, esse
comportamento poderá
ficar a dever-se ao que
vive no contexto
familiar, não
significando que esta
situação seja a regra.
E se o casal – Mãe e Pai
– são fundamentais na
criação e encaminhamento
dos filhos, na
preparação para eles
enfrentarem os muitos
obstáculos que a vida
lhes vai colocando, não
há dúvida que a Mãe
terá, quase sempre, uma
grande influência na
educação dos filhos, o
mesmo é dizer: na
construção de uma nova
sociedade mais humana,
justa e segura.
Para além das muitas
outras funções que a
Mulher vem desempenhando
na família, no trabalho,
na sociedade, nas
instituições, é
indispensável que esta
dimensão materna a eleve
a um nível máximo,
porque ela, com todas as
suas qualidades, que são
imensas, é dotada de uma
espécie de sexto
sentido, de
pressentimentos que,
muitas vezes, acabam por
se confirmar: para o bem
ou para o mal, ela é que
tem uma capacidade
infinita de amar, de
sofrer, ela que é única
e insubstituível, ela
que é o símbolo da
proteção, do amor e da
felicidade.
No “Dia da Mãe”,
quantos filhos suspiram
de saudade, de dor e de
sofrimento por já não a
terem fisicamente?
Quantas Mães,
identicamente, vivem em
total nostalgia,
sofrendo e deplorando a
perda de um filho? Esta
dimensão,
avassaladoramente
amorosa de uma Mãe, não
é equiparável a nenhuma
outra situação, por
isso, a obrigação moral
de todos os filhos tudo
fazerem para dar o
melhor às suas mães.
É importante comemorar,
uma vez por ano, o
“Dia da Mãe”,
dedicar-lhe um pouco de
tempo para com ela
partilhar o nosso amor,
e ela, igualmente
conosco, mas seria muito
mais significativo e
justo se dedicássemos às
nossas mães trezentos e
sessenta e cinco dias
todos os anos, sempre
com maior empenho,
dedicação e apoio ao seu
bem-estar.
Costuma-se dizer que: “Mãe
há só uma; mulheres há
muitas”, mas, neste
dia que lhe é
consagrado, também
devemos ver nela a
Mulher que é: filha,
irmã, namorada,
companheira, esposa,
mãe, avó, amante – mais
no sentido da mulher que
ama verdadeiramente, não
no conceito de
infidelidade.
Ela, a Mãe Querida que
pelos seus filhos é
capaz de dar a vida,
deve ser amada em todos
os seus inúmeros papéis,
porque antes de ser Mãe
foi, é e será sempre
Mulher, com imensas
faculdades, as quais
coloca ao serviço da
família e da construção
de uma sociedade e de
uma humanidade culta e
feliz.
É claro que a Mãe, tal
como o Pai, sejam
biológicos ou adotivos,
construindo uma família
natural, desempenham e
têm papéis relativamente
difíceis nestes tempos
conturbados, onde as
dificuldades, de vária
ordem, impedem, muitas
vezes, que a Mãe tenha
condições materiais para
criar os filhos, como
moral, legal e
legitimamente eles
merecem e têm direito,
mas, ainda assim, ela
faz autênticos “milagres”
para que nada lhes
falte.
Hoje, quem tem uma Mãe,
pode-se dizer que tem
tudo o que de melhor há
neste mundo, porque
poucas, muito poucas,
serão as pessoas que têm
as virtudes de uma Mãe,
que é capaz de doar,
partilhar, arriscar a
vida para ver bem nessa
mesma vida e/ou salvar o
filho.
Hoje, como todos os
anos, neste dia é o “Dia
da Mãe”, daquela
Mulher que durante
muitos meses carregou,
amorosa e cuidadosamente
conosco no seu ventre,
por vezes sofrendo
psicológica e
fisicamente, mas,
simultaneamente, vivendo
feliz, alegre e
realizada, porque ser
Mãe é o desejo supremo
que a maioria das
Mulheres pretende
concretizar. Por tudo
isto, preservemos,
respeitemos e amemos as
nossas Mães, porque elas
são únicas e
infalsificáveis.
O autor é titular do
Blog
http://diamantinobartolo.blogspot.com