A psicometria
resgata os
históricos
através dos
fluidos pessoais
retidos nos
objetos
Maria Rosa Busi,
médium italiana,
descobriu o
enigma do
desaparecimento
de Chiara
Bariffi ocorrido
em 2002, após
"ouvi-la". Busi,
que levou a
polícia até o
corpo de uma
mulher no fundo
do Lago, disse -
em depoimento à
Justiça de Roma
- que uma visão
permitiu que ela
elucidasse um
mistério que já
durava quase
três anos. "A
médium afirma
ter poderes
clarividentes,
foi contatada
pelos pais da
vítima no início
deste ano, para
tentar descobrir
o que havia
acontecido com a
filha deles.
Eles lhe deram
uma fotografia
de Chiara, que
tinha por volta
de 30 anos
quando
desapareceu, sem
deixar notícias
nem pistas." (1)
Busi disse no
tribunal ter
"captado" os
últimos momentos
da vida de
Bariffi antes
que ela caísse
no lago com seu
carro, no fim de
2002. E
explicou: "Eu
fui ao lago e vi
o que
aconteceu... Eu
a escutei, eu a
vi e desenhei um
mapa", disse
Busi à Agência
Reuters, que
divulgou o fato.
"Ninguém achou
que ela
estivesse no
lago. Quando vi
a foto, soube
que ela tinha
morrido", disse
Busi. "Sou
clarividente.
Posso dizer
quando alguém
está vivo ou
morto." (2). O
caso era para a
polícia bastante
misterioso,
levantou-se a
tese até de
homicídio, e até
suicídio foi
colocado como
hipótese, já que
Chiara estava
com problemas de
ordens
emocionais. Seus
pais tinham sido
informados de
que Chiara havia
saído do país e
vivia atualmente
na Espanha. Busi
se recusou a
dizer o que
teria motivado a
morte de Chiara.
Ela só disse
isso à mãe da
vítima. Mas
sugeriu que o
tempo ruim perto
do lago
provavelmente
desempenhou um
papel no destino
de Chiara. (3)
Estamos diante
de típico
fenômeno de
psicometria (4)
que, a rigor,
não é faculdade
comum em nossos
círculos de
atividade, uma
vez que só a
possuem pessoas
dotadas de
aguçada
sensibilidade
psíquica. Nossa
atual condição
espiritual,
ainda
deficitária, não
permite esses
admiráveis
recursos
perceptivos.
O termo
psicometria foi
criado em 1849
pelo médico
norte-americano
J. Rhodes
Buchanan. Ele
pesquisou e
realizou durante
vários anos uma
série de
experiências,
mas somente
depois de algum
tempo,
observando os
efeitos do
fluido magnético
com pacientes
sonâmbulos,
chegou a
conclusões
cabais.
Na definição do
livro Nos
Domínios da
Mediunidade,
de André Luiz,
psicografado por
Francisco
Cândido Xavier,
psicometria
significa
registro,
apreciação de
atividade
intelectual.
Entretanto, nos
trabalhos
mediúnicos, esta
palavra designa
a faculdade de
ler impressões e
recordações ao
contato com
objetos comuns.
O Espírito Aulus
relata que o
pensamento
espalha suas
próprias
emanações em
toda parte a que
se projeta,
deixando
vestígios
espirituais onde
são arremessados
os raios da
mente. Como o
animal, que
deixa no próprio
rastro o odor
que lhe é
característico,
tornando-se, por
esse motivo,
facilmente
abordável pela
sensibilidade
olfativa do cão.
O orientador
prossegue
dizendo que as
marcas da
individualidade
de cada um
vibram onde se
vive e por elas
provocam o bem
ou o mal
naqueles que
entram em
contato. (5)
O livro
Mecanismos da
Mediunidade
esclarece que a
psicometria é a
faculdade de
perceber o lado
oculto do
ambiente e de
ler impressões e
lembranças ao
contato de
objetos e
documentos. Cita
ainda a
importância da
harmonização
entre encarnados
e desencarnados
neste tipo de
trabalho, caso
contrário,
pode-se anular a
possibilidade de
êxito, fugindo
dos verdadeiros
propósitos.
Acrescenta
também que pode
ser usada em
desaparecimento
de uma pessoa
que não deixou
pistas. Por
intermédio de um
objeto
pertencente à
vítima, o médium
consegue captar
a personalidade
e fisionomia do
proprietário e
reporta-se ao
seu
desaparecimento,
podendo até
mesmo descobrir
seu desencarne e
o local onde seu
corpo se
encontra. Isso
porque os
objetos adquirem
um fluido
pessoal humano.
(6) (grifamos)
Quando tocamos
num objeto,
imantamo-lo com
o fluido que nos
é peculiar. E
se, além do
simples toque ou
uso,
convertermos
inadvertidamente
esse objeto,
seja um livro,
uma foto, uma
joia ou, em
ponto maior, uma
casa ou um
automóvel, em
motivo de
obsessiva
adoração,
ampliando,
excessivamente,
as noções de
posse ou
propriedade, o
volume de
energias
fluídicas que
sobre o mesmo
projetamos é de
tal maneira
acentuado que a
nossa própria
mente ali ficará
impressa. E,
dessa forma, em
qualquer tempo e
lugar, a nossa
vida, com
méritos e
deméritos,
desfilará em
todas as suas
minúcias ante o
«radar» do
psicômetra.
Há um
extraordinário
estudo de
Ernesto Bozzano
contido no livro
«Enigmas da
Psicometria»,
através de cuja
leitura nos
deparamos com
impressionantes
narrativas,
algumas delas
abrangendo até
mesmo fases
remotas da
organização
planetária
terrestre. Para
Bozzano o
processo pelo
qual é possível,
ao psicômetra,
entrar em
relação com os
fatos remotos ou
próximos, pode
ser explicado de
duas maneiras
principais: uma
parte dos fatos
e impressões é
retirada da
própria aura do
objeto; outra
parte é
recolhida da
subconsciência
do seu possuidor
mediante relação
telepática que o
objeto
psicometrado
estabelece com o
médium.
Não é importante
que o possuidor
esteja encarnado
ou desencarnado.
Bozzano relata
casos que
demonstram haver
relação
psicométrica
entre pessoas
vivas, animais,
vegetais e a
matéria
inanimada, e
também casos de
fenômenos
telestésicos
(sensações a
distância). (7)
No início da
década de 1970,
o prof. W.H.
Tenhaeff, da
Universidade de
Utrechet,
pesquisava a
mediunidade de
Croiset. - O
jornalista Allan
Vaughan
acompanhou
Croiset e fez
filme sobre o
médium, em que
procurou
comprovar sua
faculdade
mediúnica para
clarividência e
psicometria.
Vários
pesquisadores
psíquicos
acompanharam o
médium holandês
sem nunca terem
constatado
nenhuma fraude.
Alguns jornais
de sua época que
noticiaram seus
fenômenos: Daily
Express, Evening
Standard,
Evening News. -
O Diário de
Notícias, do
Rio, de 04
janeiro 1964
noticiou os
prodígios
realizados pelo
médium holandês.
- O Globo de 21
dezembro de 1963
traz depoimento
do inspetor de
polícia, David
von Woudenberg,
sobre o assunto.
"São muitos
casos complexos
de pessoas
desaparecidas
que têm
encontrado
soluções nas
intervenções dos
sensíveis
médiuns de
psicometria. Daí
anteciparmos uma
certeza
inalienável, de
futuro a
psicometria se
consubstanciará
em um
instrumento
valioso para
elucidação de
casos, por que
não dizer
policiais e
outros quaisquer
que têm
desafiado a
inteligência
humana". (8)
Referências
bibliográficas:
1- disponível em /novo/noticia_ler.php?idnoticia=1370 Psicometria
(Grego: psykhé,
alma; metron,
medida) é a
capacidade de
identificar a
informação
contida nos
objetos,
ambientes e
pessoas, através
da leitura das
energias
presentes nos
mesmos. Xavier,
Francisco
Cândido. Nos
Domínios da
Mediunidade,
Rio de Janeiro:
Ed. FEB, 2002.
2- Idem
3- Idem
4- Psicometria
(Grego: psykhé,
alma; metron,
medida) é a
capacidade de
identificar a
informação
contida nos
objetos,
ambientes e
pessoas, através
da leitura das
energias
presentes nos
mesmos.
5- Xavier,
Francisco
Cândido. Nos
Domínios da
Mediunidade,
Rio de Janeiro:
Ed. FEB, 2002.
6- Xavier,
Francisco
Cândido e Vieira
Waldo.
Mecanismos da
Mediunidade,
Rio de Janeiro:
Ed. FEB, 2000.
7- Sobre o tema,
Camille
Flammarion,
astrônomo
francês, fez um
sério estudo dos
fenômenos de
telepatia (ou
telestesia, como
preferia
denominar), isto
é, "ser
advertido, por
uma sensação
qualquer, de uma
coisa que se
passa ao longe".
8- Hessen,
Jorge. Luz na
Mente,
Brasília: Ed.
Edicel, 2000,
Cap. Falando de
Psicometria,
pág. 93.