Espíritas
portugueses:
fazer a
paz
“Fazer a
paz: um
contributo
do
Espiritismo”
foi o
mote
para as
13ª
Jornadas
de
Cultura
Espírita
do
Oeste,
que
decorreram
no
Centro
de
Congressos
de
Caldas
da
Rainha,
Portugal,
nos dias
29 e 30
de Abril
de 2017,
num
evento
internacional
que
contou
com
portugueses,
espanhóis
e
brasileiros.
Venha
daí!
O Centro
de
Congressos
acolheu
580
portugueses,
espanhóis
e
brasileiros
que
vieram
debater
como
fazer a
paz, o
bem
essencial
mais
escasso
no
planeta,
nos
tempos
que
correm.
Com a
presença
do maior
investigador
espírita
do
mundo,
Clóvis
Nunes,
da
Bahia,
Brasil,
que fez
as
conferências
de
abertura
e
encerramento,
estas
Jornadas
contaram
com o
apoio da
Federação
Espírita
Portuguesa
(FEP),
da
Associação
de
Divulgadores
de
Espiritismo
de
Portugal
(ADEP)
bem como
da
Câmara
Municipal
de
Caldas
da
Rainha.
O Sr.
Presidente
da
Câmara,
Dr.
Tinta
Ferreira,
desejou
as
boas-vindas
de todos
os
presentes,
realçando
que
Caldas
da
Rainha é
uma
cidade
que tem
a arte
de bem
receber
quem a
visita.
O
Coronel
tirocinado
João
Gonçalves
abriu o
evento
com o
tema
“Guerra:
fatalidade
histórica?”
abordando-o
com
muita
mestria,
no
início
desta
viagem,
que
seria
desde a
guerra,
até ao
morrer
em paz.
A
professora
Ana
Duarte,
abordou
as
atitudes
entre eu
e os
outros,
e Carlos
Miguel,
do
Porto,
fez
brilhante
palestra
sobre
“Terra,
que
futuro
ecológico?”.
De
seguida,
Ulisses
Lopes,
presidente
da ADEP,
abordou
a
solidão
e o
medo,
seguindo-se
Moacir
Lima,
Físico
brasileiro,
que
apresentou
o tema
da culpa
e do
remorso,
com a
jovialidade
de
sempre.
Pelo
meio, a
música
portuguesa,
a cargo
de
Reinaldo
Barros,
João
Gomes,
Inês
Guinote
e
Carolina
Leal bem
como a
poesia
de
cordel
vinda da
Paraíba,
Brasil,
pela voz
de
Merlânio
Maia,
iam
dando
outra
tonalidade
às
Jornadas.
Humor e
Espiritismo
foi uma
inovação,
num
sketch
que
abordou
práticas
equivocadas
nos
centros
espíritas,
sendo de
destacar
a
representação
notável
de Joana
Farhat,
na
posição
de uma
dirigente
espírita,
que
arrancou
muitas
gargalhadas
ao
público
presente.
Paula
Silva,
médica,
falou da
dor
total
como
factor
de falta
de paz,
e Joana
Farhat,
agora
num
registo
mais
sério,
abordou
a
temática
saúde e
paz, com
muita
mestria.
O médico
Luténio
Faria
referiu
um tema
infelizmente,
muito em
voga, a
violência
doméstica,
e Raquel
Maia
falou do
facto de
muitos
de nós
querermos
ser
amados e
sofrermos
quando
tal não
acontece.
Uma das
novidades
nesta
13ª
edição,
foi uma
exposição
de
posters
temáticos,
científicos,
sobre as
actividades
nos
centros
espíritas,
uma
novidade
no
movimento
espírita
pós 25
de
Abril,
que se
deseja
prolifere
daqui em
diante,
exposição
esta que
deu
lugar a
uma mesa
redonda
sobre o
assunto.
Posters
temáticos
sobre as
actividades
espíritas
foram
uma
novidade
que
promete
ficar
para os
eventos
vindouros
Uma
equipe
da ADEP
fez
questão
da
transmissão
profissional
em
directo,
via
youtube,
gratuitamente,
num
trabalho
difícil,
minucioso,
absorvente
e
cansativo,
mas
reconfortante
em
termos
de
resultados.
Claiton
Freitas,
de
Brasília,
actor,
já tinha
interpretado
primorosa
peça
sobre
Maria
Madalena,
na noite
anterior,
e Rafael
Vargas,
do
Portal
Reação,
apresentou
um
excelente
documentário
sobre
“(re)
pacificar”
com
entrevistas
ao neto
de
Mohandas
Gandhi e
a
Divaldo
Franco,
entre
outros
personagens.
A
professora
Amélia
Reis fez
a
ligação
entre a
Paz e o
Centro
Espírita,
como
fonte de
paz
interior
para
quem o
frequenta.
Antes do
encerramento,
Ângela
Luyet e
Renata
Gastal
(foto
acima)
efectuaram
uma
“performance”
de
grande
qualidade
artística,
com
temática
espírita,
e o
jornalista
e
escritor
Jorge
Gomes
(foto
abaixo)
abordou
com
sabedoria
o tema
“Viver:
eis a
melhor
opção”.
João
Xavier
de
Almeida,
presidente
da
Assembleia-Geral
da ADEP
e
ex-presidente
da FEP,
apresentou
breves
considerações
a todos
os
presentes,
sendo o
evento
encerrado
por uma
conferência
com
Clóvis
Nunes,
que
faria
ainda um
périplo
intensivo
em
Portugal,
até ao
dia 7 de
Maio,
com
seminários,
conferências
e
mini-seminários.
Se
porventura
não
esteve
presente
ou não
pôde
acompanhar
em
directo
via
youtube,
poderá
ver ou
rever
todo o
evento
em www.adep.pt/jce2017.
Um
evento
de
qualidade,
com a
profundidade
dos
estudos
espíritas
dentro
do
espírito
de Allan
Kardec,
aliado à
descontracção,
sem
formalismos
desnecessários,
fez com
que
todos se
sentissem
iguais,
confraternizassem
e
convivessem
num
à-vontade
pouco
habitual
em
eventos
espíritas,
habitualmente
muito
formais.
De
realçar
que o
custo da
entrada
deste
evento
era de
10 €
(quando
normalmente
seria de
75 a 100
€), o
que
demonstra
que os
eventos
espíritas
podem
ser
organizados
de modo
a
estarem
abertos
a todos,
sem
elitismos
monetários.
À saída,
o
cansaço
físico
foi
vencido
pela
alegria
das
pessoas,
que já
perguntavam
quando
seria o
próximo
evento.
Até lá,
ponhamos
em
prática
a teoria
ali
apreendida
e … até
às
próximas
Jornadas. |