Endereços de Paz
André Luiz
(Parte
8)
Damos continuidade ao
estudo sequencial do
livro Endereços de
Paz, obra escrita
por André Luiz,
psicografada pelo médium
Francisco Cândido Xavier
e publicada
originalmente em 1982.
Questões
preliminares
A. Que reflexões faz
André Luiz acerca do
dinheiro e sua
importância em nossa
vida?
Ele lembra que o
dinheiro pode ajudar e
muito no progresso do
mundo e das pessoas.
Contudo, o dinheiro que
para no cofre ou na
bolsa e que não se
converte à bondade,
repousando
indefinidamente, longe
da luta pelo
enriquecimento comum, é
metal inútil, que
transforma o seu
possuidor em balão
cativo na Terra, escravo
das inutilidades,
temores, sombras e
convenções destrutivas
que retêm a criatura, à
distância da verdade, no
purgatório da avareza ou
da perturbação.
(Endereços de Paz –
Reflexões.)
B. Se uma árvore singela
nasce para produzir e
auxiliar, por que a
criatura humana viria ao
mundo apenas para gozar
férias?
A pergunta acima evoca,
em si mesma, um tema que
merece reflexão de todos
nós. Ao fazê-la neste
livro, André Luiz
acrescentou, em seguida,
estas palavras: “Viver
para quê? Para
aprendermos a viver bem
e a viver para o bem”.
(Endereços de Paz –
Registro da vida.)
C. Entre os grandes
benfeitores que a
história da Humanidade
registrou, qual a
posição ocupada por
Jesus?
No entendimento de André
Luiz, se há grandes
benfeitores da
Humanidade, que semeiam
fortunas incalculáveis
na preservação da saúde
e da instrução da vida
comunitária, Jesus é,
ainda e sempre, o maior
de todos, porque
ofereceu ao mundo a
própria vida, no
sacrifício supremo do
próprio coração.
(Endereços de Paz –
Riqueza.)
Texto para leitura
158. Proteção –
Duas horas de fria
madrugada num hotel
pequeno de rodovia. O
cavalheiro chegou
apressado e pediu a
chave do aposento em que
se instalara durante o
dia. Inexplicavelmente,
a chave desaparecera, e
o interessado se confiou
à exasperação. Gritou.
Acusou empregados. A
gerência interferiu com
gentileza. (Endereços
de Paz – Proteção.)
159. Outro quarto lhe
foi entregue. O homem,
porém, declarou que
deixara junto ao leito
grande soma de dinheiro
e exigiu fosse a porta
arrombada. Depois de
muita crítica, em que
ameaçava a casa com
denúncia à polícia,
concordou em ocupar um
aposento vizinho.
(Endereços de Paz –
Proteção.)
160. Somente pela manhã,
ao sol muito alto, a
fechadura foi quebrada.
E só então o
inconformado hóspede, ao
retirar o dinheiro,
verificou que sob o
travesseiro se ocultava
enorme escorpião.
(Endereços de Paz –
Proteção.)
161. Reflexões –
O dinheiro que ajuda a
alguém é o companheiro
da caridade.
(Endereços de Paz –
Reflexões.)
162. O dinheiro que
educa é semeador de luz.
(Endereços de Paz –
Reflexões.)
163. O dinheiro que
sustenta as letras
edificantes é lâmpada
acesa. (Endereços de
Paz – Reflexões.)
164. O dinheiro que
resgata dívidas é
testemunho de correção.
(Endereços de Paz –
Reflexões.)
165. O dinheiro que
estimula o bem, nas suas
variadas formas, é
missionário do Céu.
(Endereços de Paz –
Reflexões.)
166. O dinheiro que
alivia é bálsamo da Vida
Superior. (Endereços
de Paz – Reflexões.)
167. O dinheiro que cura
é alimento divino.
(Endereços de Paz –
Reflexões.)
168. O dinheiro que gera
trabalho digno é dínamo
do progresso.
(Endereços de Paz –
Reflexões.)
169. O dinheiro que
restaura o bom ânimo é
fraternidade em ação.
(Endereços de Paz –
Reflexões.)
170. O dinheiro que
planta alegria e fé
renovadora é criador de
bênçãos imortais.
(Endereços de Paz –
Reflexões.)
171. O dinheiro, porém,
que para no cofre ou na
bolsa, que não se
converte à bondade,
repousando
indefinidamente, longe
da luta pelo
enriquecimento comum, é
metal inútil, que
transforma o seu
possuidor em balão
cativo na Terra, escravo
das inutilidades,
temores, sombras e
convenções destrutivas
que retêm a criatura, à
distância da verdade, no
purgatório da avareza ou
da perturbação.
(Endereços de Paz –
Reflexões.)
172. Registro da vida
– Não despreze seu
corpo. Um músico não
interpreta a melodia,
usando instrumento
desafinado.
(Endereços de Paz –
Registro da vida.)
173. Todos nós, quando
encarnados na Terra,
somos viajores, no carro
do corpo físico. Para
que lado abre você a
janela da própria
observação? Para o campo
ou para o charco? Para o
abismo ou para o Céu?
(Endereços de Paz –
Registro da vida.)
174. Se uma árvore
singela nasce para
produzir e auxiliar, por
que teria a criatura
humana de
corporificar-se no mundo
unicamente para férias?
(Endereços de Paz –
Registro da vida.)
175. Viver para quê?
Para aprendermos a viver
bem e a viver para o
bem. (Endereços de
Paz – Registro da vida.)
176. Riqueza –
Rico é o pântano pelos
depósitos de matéria
orgânica. Rica é a
enxurrada pelos recursos
de adubação.
(Endereços de Paz –
Riqueza.)
177. Rica é a argila
pela maleabilidade com
que obedece ao oleiro.
Rica é a pedra pela
segurança que oferece à
construção.
(Endereços de Paz –
Riqueza.)
178. Rica é a ostra que
encerra a pérola no
próprio seio. Rica é a
árvore pelos tesouros
que espalha.
(Endereços de Paz –
Riqueza.)
179. Rico é o serro
bruto pelos metais que
esconde. Rica é a areia
que defende o leito das
águas. (Endereços de
Paz – Riqueza.)
180. Rica é a fonte que
auxilia sem recompensa.
Rica é a forja pelas
utilidades que produz.
(Endereços de Paz –
Riqueza.)
181. Rica é a dor pelas
lições que ensina.
(Endereços de Paz –
Riqueza.)
182. O Senhor não criou
a pobreza. Onde há luz
de inteligência, não há
penúria. (Endereços
de Paz – Riqueza.)
183. Doar estímulo,
fraternidade, alegria,
consolo, esperança e
amor é mais que
transferir as bênçãos
dos recursos amoedados.
(Endereços de Paz –
Riqueza.)
184. Estejamos a postos
para trabalhar e servir,
sem olvidar que se há
grandes benfeitores da
Humanidade, que semeiam
fortunas incalculáveis
na preservação da saúde
e da instrução da vida
comunitária, Jesus é,
ainda e sempre, o maior
de todos, porque
ofereceu ao mundo a
própria vida, no
sacrifício supremo do
próprio coração.
(Endereços de Paz –
Riqueza.)
(Continua no próximo
número.)