ANGÉLICA
REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
A Alma é Imortal
Gabriel
Delanne
(Parte
21)
Damos
continuidade ao estudo
do clássico A Alma é
Imortal, de Gabriel
Delanne, conforme
tradução de Guillon
Ribeiro, publicada pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. O calor aumenta ou
diminui o movimento das
moléculas que formam os
corpos materiais?
R.: Aumenta. Aquecer um
corpo significa
aumentar-lhe o movimento
interno, isto é, o
movimento de suas
moléculas. Sob a
influência do calor, as
moléculas - afastando-se
cada vez mais - fazem
com que os corpos passem
do estado sólido ao
líquido e, em seguida,
ao gasoso. Persistindo o
calor, os gases se
dilatam indefinidamente,
e aí está o princípio
que rege os veículos
movidos a vapor. (A
Alma é Imortal, págs.
237 a 239.)
B. Por que razão os
fluidos do mundo
espiritual são sempre
imponderáveis?
R.: A velocidade das
moléculas será tanto
maior quanto mais leve
for o gás, ou seja,
quanto menos matéria
contiver na unidade de
volume. Os fluidos do
mundo espiritual
caracterizam-se por
movimentos cada vez mais
rápidos das moléculas e
dos átomos, e é isso que
os torna imponderáveis.
(Obra citada, págs.
239 a 245.)
C. A força centrífuga
tem por efeito diminuir
ou aumentar o efeito da
gravidade?
R.: A gravidade é uma
propriedade secundária,
não ligada intimamente à
substância, o que
permite conceber com
certa facilidade como a
matéria pode vir a ser
imponderável. Basta-lhe
desenvolver uma força
suficiente para
contrabalançar a atração
terrestre. Os corpos que
giram em torno de um
centro, como a Terra
gira sobre si mesma,
desenvolvem uma força
que é denominada
força centrífuga,
que tem por efeito
diminuir o efeito da
gravidade. Se a Terra
girasse dezessete vezes
mais depressa, isto é,
se fizesse sua rotação
em 1 hora e 24 minutos,
a força centrífuga se
tornaria grande bastante
para destruir a ação da
gravidade, de modo que
um corpo colocado no
equador deixaria de
pesar. (Obra citada,
págs. 246 e 247.)
Texto para leitura
225. Nos dias atuais,
uma grandiosa concepção
veio mudar de novo a
face da ciência: a de
que todas as forças da
Natureza se reduzem, na
verdade, a uma só. A
energia ou a força (são
sinônimos os dois
termos) pode assumir
todas as aparências,
sendo, alternativamente,
calor, eletricidade, luz
e dar origem às
combinações e
decomposições químicas.
(Pág. 237)
226. Aquecer um corpo
significa aumentar-lhe o
movimento interno, isto
é, o movimento de suas
moléculas. Ora, desde o
átomo invisível até o
corpo celeste, tudo se
acha sujeito a
movimento, tudo gravita
numa órbita imensa ou
infinitamente pequena.
Em geral, a aceleração
do movimento das
moléculas lhes aumenta
as órbitas e as afasta
uma das outras, ou, por
outras palavras, aumenta
o volume dos corpos.
(Págs. 237 e 238)
227. Sob a influência do
calor, as moléculas -
afastando-se cada vez
mais - fazem com que os
corpos passem do estado
sólido ao líquido e, em
seguida, ao gasoso.
Persistindo o calor, os
gases se dilatam
indefinidamente, e aí
está o princípio que
rege os veículos movidos
a vapor. (Pág. 238)
228. À medida que a
matéria passa do estado
sólido ao estado
líquido, o volume
aumenta; depois, do
estado líquido ao
gasoso, a dilatação se
torna ainda maior, de
sorte que a matéria se
rarefaz, na proporção em
que o movimento
molecular se pronuncia.
Um litro d’ água, por
exemplo, dá 1.700 litros
de vapor, isto é, ocupa
um volume 1.700 vezes
superior ao que ocupava
no estado líquido.
Nessas condições, as
atrações mútuas entre as
moléculas diminuem e o
movimento oscilatório
das mesmas se torna mais
rápido. (Págs. 238 e
239)
229. A velocidade das
moléculas será tanto
maior quanto mais leve
for o gás, ou seja,
quanto menos matéria
contiver na unidade de
volume. Assim, enquanto
a velocidade média por
segundo, à temperatura
do gelo em fusão (zero
grau), é de 485 metros
para as moléculas do ar,
ela alcança 1.848 metros
por segundo no caso das
moléculas do hidrogênio.
(Pág. 239)
230. Ora, se
acompanharmos a ciência
em suas induções, será
perfeitamente possível
conceber um estado em
que a matéria se ache
tão rarefeita que o seu
movimento molecular a
liberte da atração
terrestre. O éter dos
físicos atende a essa
concepção. (N.R.: A
espuma quântica da
Física moderna
corresponderia, segundo
o professor Antônio
Carlos Tôrres Teixeira,
de Leopoldina-MG, ao
conceito espírita de
fluido cósmico
universal.) (Pág.
240)
231. De acordo com o
Espiritismo, os
Espíritos possuem um
corpo fluídico que
nenhuma das formas de
energia pode
influenciar. Nem os
frios intensos dos
espaços
interplanetários, nem a
temperatura de muitos
milhares de graus dos
sóis qualquer influência
exercem sobre a matéria
perispirítica. (Pág.
241)
232. Os fluidos do mundo
espiritual
caracterizam-se -
segundo Delanne - por
movimentos cada vez mais
rápidos das moléculas e
dos átomos e, por isso,
são sempre
imponderáveis. (Pág.
245)
233. Encerrando este
capítulo, o autor trata
da questão da
ponderabilidade e
explica por que um
pedaço de ferro
apresenta pesos
diferentes, conforme
seja posto numa balança
em Paris, no equador ou
num dos pólos do globo.
É que o peso de
um corpo mais não é do
que a soma das atrações
exercidas pela Terra
sobre cada uma das
moléculas desse corpo.
Ora, a atração decresce
com muita rapidez
segundo o afastamento do
objeto em relação ao
centro do planeta.
Assim, um pedaço de
ferro que pesasse 2 kg
em Paris, no equador
pesaria menos 5,70
gramas e no pólo mais
5,70 gramas. (Pág.
246)
234. A gravidade é,
portanto, uma
propriedade secundária,
não ligada intimamente à
substância, o que
permite conceber com
certa facilidade como a
matéria pode vir a ser
imponderável. Basta-lhe
desenvolver uma força
suficiente para
contrabalançar a atração
terrestre. (Pág. 247)
235. Os corpos que giram
em torno de um centro,
como a Terra gira sobre
si mesma, desenvolvem
uma força que é
denominada força
centrífuga, que tem
por efeito diminuir o
efeito da gravidade. No
pólo ela é nula e máxima
no equador. Calculou-se
que se a Terra girasse
dezessete vezes mais
depressa, isto é, se
fizesse sua rotação em 1
hora e 24 minutos, a
força centrífuga se
tornaria grande bastante
para destruir a ação da
gravidade, de modo que
um corpo colocado no
equador deixaria de
pesar. (Pág. 247)
(Continua no próximo
número.)