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O Espiritismo responde
Ano 2 - N° 102 - 12 de Abril de 2009

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
  

Teresa nos pergunta se existem casas assombradas.

De acordo com inúmeros e conceituados pesquisadores espíritas, casas assombradas existem, mas não há motivo real para temermos a aparição dos chamados fantasmas, que nada mais são que as almas de pessoas como nós que, extinta a vida do corpo físico, volveram ao plano espiritual.

Se quisermos ajudar, caso o agente da assombração se apresente atormentado, podemos fazê-lo com orações e pensamentos elevados. Muitas manifestações de efeitos físicos são sinal de que o causador do fenômeno deseja chamar a nossa atenção para algo, o que é fácil esclarecer em uma sessão mediúnica bem organizada, levada a efeito em grupos bem estruturados e que disponham de médiuns preparados.

Em maio de 2002, conforme os jornais registraram, o primeiro-ministro do Japão, Junichiro Koizumi, decidiu mudar de residência, mas o motivo alegado nada teve a ver com a realidade dos fatos. Segundo o povo japonês, o ministro mudou-se para escapar das assombrações de sua anterior moradia, um casarão construído há mais de setenta anos e que ganhou notoriedade pelos estranhos fenômenos que ali dentro têm sido registrados. Dois anos antes, por exemplo, o antigo morador da mansão, o primeiro-ministro Yoshiro Mori, declarou que ouvia ruídos insólitos à noite e que portas e janelas se abriam sem que ninguém as tocasse.

O medo das almas do outro mundo, especialmente as que animaram pessoas mortas em circunstâncias violentas, é um traço comum às mais variadas culturas. No caso do Japão, o medo dos mortos vem de muito longe e ainda persiste, em que pese o desenvolvimento tecnológico experimentado pelo país nos últimos quarenta anos.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita