A
imprensa
divulgou
algum
tempo
atrás
que o
primeiro-ministro
do
Japão,
para
escapar
das
assombrações
de sua
anterior
moradia,
decidiu
mudar de
residência.
Segundo
rumores
que
circularam
na
época, o
casarão
em que
ele
residia
ganhou
notoriedade
pelos
estranhos
fenômenos
que ali
dentro
já
haviam
sido
detectados.
Dois
anos
antes, o
antigo
morador
da
mansão,
o também
primeiro-ministro
Yoshiro
Mori,
declarou
que
ouvia
ruídos
insólitos
à noite
e que
portas e
janelas
se
abriam
sem que
ninguém
as
tocasse.
O medo
das
almas do
outro
mundo,
especialmente
as que
animaram
pessoas
mortas
em
circunstâncias
violentas,
é um
traço
comum às
mais
variadas
culturas.
No caso
do
Japão, o
medo dos
mortos
vem de
muito
longe e
ainda
persiste,
em que
pese o
desenvolvimento
tecnológico
experimentado
pelo
país nos
últimos
cinqüenta
anos.
O
exorcismo
é hoje
ali uma
indústria
bilionária
e começa
a
formar-se
outra,
que é a
exploração
turística
do
fenômeno.
Quem
deseja
ver
fantasmas,
explicam
os
japoneses,
o melhor
mês é
agosto,
quando
se
acredita
que as
almas
dos
ancestrais
voltem à
terra
para sua
visita
anual.
De
acordo
com
inúmeros
e
conceituados
pesquisadores
espíritas,
casas
assombradas
existem,
mas não
há
motivo
real
para
temermos
a
aparição
de
fantasmas,
que nada
mais são
que as
almas de
pessoas
como nós
que,
extinta
a vida
do corpo
físico,
volveram
ao plano
espiritual.
Se
quisermos
ajudar,
caso o
agente
da
assombração
se
apresente
atormentado,
podemos
fazê-lo
com
orações
e
pensamentos
elevados.
Muitas
manifestações
de
efeitos
físicos
são
sinal de
que o
causador
do
fenômeno
deseja
chamar a
nossa
atenção
para
algo, o
que é
fácil
esclarecer
em uma
sessão
mediúnica
bem
organizada,
levada a
efeito
em
grupos
bem
estruturados
e que
disponham
de
médiuns
preparados.
No caso
do
Japão,
onde a
reencarnação
é bem
difundida
e o
culto
dos
ancestrais
faz
parte da
tradição
das
religiões
ali
dominantes,
causa-nos
espécie
a
existência
de medo
das
almas do
outro
mundo,
especialmente
por
parte de
pessoas
esclarecidas
e
guindadas,
como o
primeiro-ministro,
ao mais
alto
cargo da
administração
do país.
Dizem
que os
japoneses
acreditam
nas
vidas
sucessivas.
Pode
ser, mas
parece-nos
que lhes
falta
algo e
que o
conhecimento
do
Espiritismo
e dos
livros
de
Kardec
faria a
eles um
bem
imenso.
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