Uma
coisa é certa: somos
muito vulneráveis.
Podemos estar nos
sentindo bem num dia,
com disposição e
vitalidade, e no outro
acordar borocoxôs. Isso
é comum entre nós. É que
estamos sujeitos a
diversas influências,
tanto fisiológicas como
espirituais.
Todavia, o que será que
nos predispõe a isso e o
que fazer para, pelo
menos, reduzir essa
nossa vulnerabilidade,
do ponto de vista
espiritual?
Primeiramente,
levantamos algumas
possíveis causas das
constantes "mudanças de
humor": nossos
pensamentos, os
ambientes que
freqüentamos, as pessoas
com as quais mantemos
contato. Nesse caso, é
bom lembrar que nossos
contatos se dão também
enquanto o corpo
repousa, durante o sono,
quando os Espíritos se
encontram semilibertos
para convivências de
nossa afinidade.
Tudo,
então, parece se resumir
a uma simples questão de
sintonia. E é isso
mesmo. Por ora, vamos
nos limitar a examinar
os nossos pensamentos.
Há muito se diz que
pensamentos bons atraem
pensamentos bons e suas
obras; maus pensamentos
atraem maus pensamentos
e seus efeitos. Assim,
ou nos mantemos
vigilantes e definimos,
nós mesmos, o "canal" a
que pretendemos ficar
ligados, ou deixamos que
o pensamento, sem
controle, sintonize
qualquer faixa
(vibratória).
O
problema é que, há
séculos, de reencarnação
em reencarnação,
deixamos os pensamentos
livres e soltos, sem
nenhum controle. Parece
que estamos viciados em
não cuidar disso, em não
vigiar os pensamentos.
Mas, como se diz, tudo
tem a sua hora. Hoje,
existem variadas
técnicas que nos
auxiliam a vencer esse
vício. Uma delas
preconiza que devemos
tratar nossos
pensamentos como um
diretor de cinema trata
sua fita: quando não
gosta de determinado
trecho, ele simplesmente
diz: "corta!". Por
analogia, assim que
percebermos que estamos
pensando negativamente,
devemos visualizar tal
pensamento como sendo
uma fita de cinema,
cortar essa produção de
imagem, pegar a fita "já
rodada" e queimá-la.
Tudo em nossa tela
mental. Então, devemos
substituir essa imagem
por outra ou outras,
boas e positivas,
opostas às que foram
queimadas. E muito
cuidado: não deixemos o
"controle" solto
novamente, porque,
senão, a imagem
indesejada pode voltar.
Quando usamos a
expressão "mau
pensamento", não nos
referimos exatamente a
pensamentos maléficos,
como fazer ou desejar
mal a alguém. É muito
pouco provável que, em
nosso meio, encontremos
uma pessoa que ainda
estagie nessa faixa
vibratória. Estamos
falando daqueles "maus
pensamentos" que nos
ocupam a mente, sem que
deles, às vezes, nem
mesmo nos apercebamos. É
o que acontece, por
exemplo, quando, ao
programar uma viagem,
deixamo-nos levar por
elaborações visuais de
acidentes (como se
fôssemos personagens de
um filme de terror). Se
vamos fazer uma prova,
ficamos sofrendo com a
possibilidade da nota
ruim. Na véspera de
fechar um negócio,
perdemos tempo (e
energia) pensando que a
outra parte pode "roer a
corda" na hora H.
Vamos
parar com isso! Chega!
Vamos assumir essas
filmagens, cortar as
fitas indesejadas,
queimá-las e filmar
somente imagens
agradáveis, sadias, para
nós e para os outros. Só
assim poderemos reduzir
a nossa vulnerabilidade
e nos sentirmos melhores
por mais tempo. Então,
diretores, "luz, câmera,
ação!"
Bom
trabalho para todos!