53. Como as
perguntas fossem
bastante pueris,
diz o escritor,
a mesa
pareceu
impacientar-se
e recusou
responder. Fatos
como esse e
outros
extraordinários
registraram-se
assim em casa do
grande literato
francês. (PP. 54
a 56)
54. Nessa época
surgiram muitas
teorias para
explicar, sem a
ação dos
Espíritos, os
movimentos das
mesas girantes.
Quando tudo
parecia claro, o
fenômeno
revestiu-se de
um caráter novo:
a mesa passou a
elevar-se e a
mover-se sem
qualquer
contacto dos
operadores. Nova
força parecia
divertir-se com
as mais
engenhosas
explicações! (P.
57)
55. Vários
pesquisadores,
como Robert Dale
Owen e o sr.
Morgan,
relataram ter
visto a mesa
erguer-se e
manter-se
suspensa no ar,
sem que alguém a
tocasse. (P. 58)
56. Lombroso
publicou em
1892, na “Vie
Moderne”, um
depoimento
recheado de
relatos
comprobatórios
dos fenômenos
espíritas,
embora ele
procurasse
explicá-los de
outro modo, sem
admitir a
influência dos
Espíritos. Só
mais tarde, em
1909, o grande
criminalista
italiano
aderiria às
teses espíritas,
com o livro
“Hipnotismo e
Mediunidade”.
(PP. 59 e 60)
57. Delanne
transcreve o
Relatório
apresentado pela
Comissão nomeada
pela Sociedade
Dialética de
Londres, que
realizou desde a
sua criação, em
16/2/1869,
quarenta
sessões,
chegando às
seguintes
conclusões: I)
Em certas
condições de
corpo e de
espírito,
produz-se uma
força suficiente
para pôr em
movimento
objetos pesados,
sem o emprego de
nenhum esforço
muscular, sem
contacto, nem
conexão material
de qualquer
natureza. II)
Essa força pode
fazer produzir
sons, que provêm
de vibrações
perceptíveis
pelo tato. III)
Essa força é
freqüentemente
aplicada com
inteligência.
(PP. 61 a 65)
58. Essa força
foi submetida a
medições por
Robert Hare, na
América do
Norte, e William
Crookes, na
Inglaterra.
Delanne descreve
os processos
adotados pelos
dois cientistas
e conclui que a
força emanada de
certos
organismos
humanos,
chamados
médiuns, está,
desse modo,
cientificamente
analisada e
medida. (PP. 66
a 68)
59. A força que
move as mesas
não é, pois,
devida a
movimentos
musculares
inconscientes,
como pensava o
Sr. Faraday: é
produzida por
certos seres
cujo organismo
nervoso esteja
apto para
emiti-la. Essa
faculdade foi
qualificada
pelos espíritas
com o nome de
mediunidade, e
os que a possuem
são médiuns.
(PP. 68 e 69)
60. Nesse
sentido é o
depoimento
seguinte de
Crookes: “Essas
experiências
põem fora de
dúvida as
conclusões a que
cheguei em minha
precedente
memória, a
saber: a
existência de
uma força
associada, de um
modo ainda
inexplicado, no
organismo
humano, força
essa pela qual a
adição de peso
pode ser feita
em corpos
sólidos, sem
contacto
efetivo”.
Crookes
acrescenta ainda
que a emissão
dessa força
física é seguida
de um
“esgotamento
correspondente
da força vital”.
(P. 69)
61. A idéia de
Crookes é
confirmada pelo
Sr. de Rochas,
que, em sua obra
“Les Effluves
Odiques”, de
1897,
baseando-se em
diversas
experimentos,
conclui: I) que
o organismo
humano pode
exteriorizar a
força psíquica.
II) que a
vontade humana
pode enviar essa
força numa
determinada
direção. (P. 70)
62. A
mediunidade não
é, desse modo,
um dom
providencial,
uma propriedade
anormal, mas
simplesmente um
estado
fisiológico que
se apresenta em
todos os seres,
embora somente
em alguns se
encontre
bastante
desenvolvido.
Eis o que os
Espíritos
disseram a Allan
Kardec e as
pesquisas têm,
por toda a
parte,
confirmado. (P.
70)
63. O
interessante
fenômeno da
levitação é
focalizado por
Delanne, que
transcreve,
sobre o assunto,
várias
experiências
relatadas por
Wallace e
William Crookes.
(PP. 71 e 72)
64. O coronel de
Rochas, diretor
da Escola
Politécnica de
Paris, cita
muitos exemplos
do fenômeno em
sua obra “A
Levitação”,
ficando
comprovado, sem
qualquer dúvida,
que há médiuns
que se elevam no
ar, com sua
poltrona, devido
à ação de uma
força ainda
pouco conhecida,
emanada do
organismo do
próprio médium.
(P. 72)
(Continua na
próxima edição.)