"Aparte-se
do mal,
e faça o
bem;
busque a
paz, e
siga-a."
- Pedro.
(I
PEDRO,
3:11.)
A
indicação
do
grande
apóstolo,
para que
tenhamos
dias
felizes,
parece
extremamente
simples
pelo
reduzido
número
de
palavras,
mas
revela
um campo
imenso
de
obrigações.
Não é
fácil
apartar-se
do mal,
consubstanciado
nos
desvios
inúmeros
de nossa
alma
através
de
consecutivas
reencarnações,
e é
muito
difícil
praticar
o bem,
dentro
das
nocivas
paixões
pessoais
que nos
empolgam
a
personalidade,
cabendo-nos
ainda
reconhecer
que, se
nos
conservarmos
envolvidos
na
túnica
pesada
de
nossos
velhos
caprichos,
é
impossível
buscar a
paz e
segui-la.
Cegaram-nos
males
numerosos,
aos
quais
nos
inclinamos
nas
sendas
evolutivas,
e
acostumados
ao
exclusivismo
e ao
atrito
inútil,
no
desperdício
de
energias
sagradas,
ignoramos
como
procurar
a
tranqüilidade
consoladora.
Esta é a
situação
real da
maioria
dos
encarnados
e de
grande
parte
dos
desencarnados
que se
acomodam
aos
círculos
do
homem,
porque a
morte
física
não
soluciona
problemas
que
condizem
com o
foro
íntimo
de cada
um.
A
palavra
de
Pedro,
desse
modo,
vale por
desafio
generoso.
Nosso
esforço
deve
convergir
para a
grande
realização.
Dilacere-se-nos
o ideal
ou
fira-se-nos
a alma,
apartemo-nos
do mal e
pratiquemos
o bem
possível,
identifiquemos
a
verdadeira
paz e
sigamo-la.
E tão
logo
alcancemos
as
primeiras
expressões
do
sublime
serviço,
referente
à
própria
edificação,
lembremo-nos
de que
não
basta
evitar o
mal e
sim nos
afastarmos
dele,
semeando
sempre o
bem, e
que não
vale
tão-somente
desejar
a paz,
mas
buscá-la
e
segui-la
com toda
a
persistência
de nossa
fé.
Mensagem
psicografada
pelo
médium
Francisco
Cândido
Xavier,
publicada
no livro
Vinha
de Luz.
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