PEDRO DE ALMEIDA
LOBO
lobocmemtms@terra.com.br
Campo Grande,
Mato Grosso do
Sul (Brasil)
Ecumenismo
O ecumenismo é
um sonho que a
humanidade
espera seja um
dia realizado.
Já dizem os
poetas que o
verdadeiro e
plausível sonho
não é aquele que
se sonha com os
olhos fechados,
enquanto
dormimos, e sim,
com eles
abertos, em
estado de
vigília, porque
são possíveis de
serem
realizados.
Para que o
sonhado
ecumenismo saia
da noite
adormecida sob
as sombras das
diferenças
religiosas é
necessário que
os seres humanos
acordem,
assimilem e
pratiquem com
devotamento e
abnegação os
divinos
ensinamentos do
Mestre dos
mestres. É Ele
quem tem a
incumbência de
transformar a
humanidade em um
só rebanho sob a
custódia de um
só Pastor, com
fulcro na lei
maior que rege o
universo – a Lei
do Amor.
Nesse
raciocínio, para
viabilizar esse
processo, as
filosofias
religiosas ou
simplesmente as
religiões são
alguns dos meios
hábeis porque
amplamente
empregadas.
Para tanto,
dever-se-ia
adotar a
política da boa
vizinhança,
procurando a
união através do
entendimento nos
pontos comuns a
todas elas, como
a crença em
Deus, e praticar
as suas virtudes
– bondade,
verdade e
justiça.
No tocante às
peculiaridades,
estas deveriam
sair do âmbito
do fanatismo e
ficar
intrinsecamente
no campo dos
seus
procedimentos
práticos.
Pensando bem. Se
o Cristo, único
Espírito puro, o
plenipotenciário
do Criador na
face da Terra e
embaixador dos
seres humanos
perante os Céus,
se sentasse à
mesa para uma
conversa com os
grandes
fundadores e
dirigentes
religiosos de
todos os tempos,
não há dúvidas
de que Ele
deixaria as
divergências
improdutivas de
lado e partiria
para a
consolidação dos
pontos de
contato.
O ecumenismo não
significa nem
tampouco exige
uniformidade de
propósito.
Poderá haver
divergências em
pontos de vista,
mas, na
essência, a
misericórdia e a
compaixão devem
permanecer,
porque todos,
indistintamente,
somos filhos bem
amados do mesmo
Pai Criador,
seja qual for a
denominação pela
qual Ele é
conhecido, amado
e respeitado.