«Bem-aventurados
os
puros,
porque
verão a
Deus.»
Estudando
a
palavra
do
Mestre
Divino,
recordemos
que no
mundo,
até
hoje,
não
existiu
ninguém
quanto
Ele, com
tanta
pureza
na
própria
alma.
Cabe-nos,
pois,
lembrar
como
Jesus
via no
caminho
da vida,
para
reconhecermos
com
segurança
que,
embora
na
Terra,
sabia
encontrar
a
Presença
Divina
em todas
as
situações
e em
todas as
criaturas.
Para
muita
gente, a
manjedoura
era
lugar
desprezível;
entretanto,
Ele via
Deus na
humildade
com que
a
Natureza
lhe
oferecia
materno
colo e
transformou
a
estrebaria
num
poema de
excelsa
beleza.
Para
muita
gente,
Maria de
Magdala
era
mulher
sem
qualquer
valor,
pela
condição
de
obsidiada
em que
se
mostrava
na vida
pública;
no
entanto,
Ele via
Deus
naquele
coração
feminino
ralado
de
sofrimento
e
converteu-a
em
mensageira
da
celeste
ressurreição.
Para
muita
gente,
Simão
Pedro
era
homem
rude e
inconstante,
indigno
de maior
consideração;
contudo,
Ele via
Deus no
espírito
atribulado
do
pescador
semi-analfabeto
que o
povo
menosprezava
e
transmutou-o
em
paradigma
da fé
cristã,
para
todos os
séculos.
Para
muita
gente,
Judas
era
negociante
de
expressão
suspeita,
capaz de
astuciosos
ardis em
louvor
de si
mesmo;
no
entanto,
Ele via
Deus na
alma
inquieta
do
companheiro
que os
outros
menoscabavam
e
estendeu-lhe
braços
amigos
até ao
fim da
penosa
deserção
a que o
discípulo
distraído
se
entregou,
invigilante.
Para
muita
gente,
Saulo de
Tarso
era
guardião
intransigente
da Lei
Antiga,
vaidoso
e
perverso,
na
defesa
dos
próprios
caprichos;
contudo,
Ele via
Deus
naquele
espírito
atormentado,
e
procurou-o
pessoalmente,
para
confiar-lhe
embaixada
importante.
Se
purificares,
assim, o
coração,
identificarás
a
presença
de Deus
em toda
parte,
compreendendo
que a
esperança
do
Criador
não
esmorece
em
criatura
alguma,
e
perceberás
que a
maldade
e o
crime
são
apenas
espinheiro
e lama
que
envolvem
o campo
da alma
— o
brilhante
divino
que virá
fatalmente
à luz...
E
aprendendo
e
servindo,
ajudando
e amando
passarás,
na
Terra,
por
mensagem
incessante
de amor,
ensinando
os
homens
que te
rodeiam
a
converter
o charco
em berço
de pão e
a
entender
que,
mesmo
nas
profundezas
do
pântano,
podem
surgir
lírios
perfumados
e puros
para
exaltar
a glória
de Deus.
Mensagem
psicografada
pelo
médium
Francisco
Cândido
Xavier
em
16/2/1959,
alusiva
à
questão
632 d´O
Livro
dos
Espíritos,
constante
do livro
Religião
dos
Espíritos,
cap. 11.
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