WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São
Paulo (Brasil)
Exemplificar
“Ide e ensinai”,
na palavra do
Cristo, quer
dizer “ide e
exemplificai
para que os
outros aprendam
como é preciso
fazer”
(Emmanuel, no
livro Fonte
Viva, item
116, psicografia
de Francisco
Cândido Xavier).
O mundo, ao
longo dos
tempos, já
registrou
eloqüentes
discursos,
presenciou a
elaboração de
notáveis
projetos de
alcance social,
conheceu muitas
criaturas
revestidas de
belas e nobres
intenções de
construir uma
sociedade mais
justa e fraterna
e viu nascer
brilhantes
propostas de paz
entre os homens,
agora é tempo de
realização. Não
basta mais
falar, propor,
aconselhar,
desejar,
projetar, pois
que é preciso
fazer.
O serviço
realizado serve
de exemplo e
motivação para
que outros
labores se
concretizem.
O homem atual,
diante de tantos
problemas
aguardando por
solução, não tem
mais tempo para
esperar o
planejamento de
minuciosas ações
em favor do
povo. A dor e o
sofrimento
espalhados em
todos os
quadrantes
sociais vêm
fazendo vítimas
e deixando
prejuízos nos
corações das
pessoas, e,
muitas delas,
desequilibradas,
assumem posições
perigosas, onde
os valores
cultivados são
contrários
àqueles ditados
pela dignidade,
nobreza e
honradez.
Sem dúvida, é
tempo de ação,
de trabalho
árduo e muito
arrojo, para que
possamos nortear
os destinos da
Terra na direção
adequada. Não
importa quantos
estarão conosco
nessa empreita,
mas sim o
esforço pessoal
que empreendemos
objetivando
fazer a parte
que nos compete
realizar.
Todos, de alguma
forma, podemos
contribuir no
reajustamento do
comportamento
social, será
preciso que
comecemos por
nós mesmos. Com
pequenos gestos
de equilíbrio
incentivaremos
as grandes
mudanças que
esperamos.
Evitemos o
palavreado de
baixo calão.
Fujamos das
anedotas
maldosas e
eróticas.
Fiquemos
distantes dos
comentários
pejorativos e
que denigrem a
imagem das
pessoas.
Procuremos nos
abster de fazer
críticas a
homens públicos
e líderes
comunitários.
Declinemos
nossos olhares
para as virtudes
que os homens já
conseguiram e
façamos o máximo
possível para
não enxergar os
defeitos
alheios.
No campo do
labor, não
esperemos pelos
outros para
começar o
serviço. Tomemos
iniciativas e
caminhemos
sempre pensando
em servir ao
próximo, sem
perguntar e nem
exigir nada
dele.
Se uma idéia de
trabalho nos
surgiu à mente,
não esperemos
demasiadamente
para colocá-la
em prática.
Comecemos a
tarefa
idealizada, e
logo a própria
ação nos ditará
o caminho a
seguir e nos
trará os
companheiros de
que temos
necessidade. A
espera pode
significar
estagnação.
O somatório de
pequenas e
persistentes
tarefas no campo
do bem
caracteriza-se
como nascedouro
de realizações
vultosas. Uma
pequenina
semente, quando
cuidada com zelo
e determinação,
no tempo,
transforma-se
numa árvore
frondosa, onde
nos beneficiamos
da sombra, das
flores e dos
frutos.
O discurso, o
projeto e a
intenção, que
não chegam à
prática,
pouquíssima
importância
guardam
consigo.
Assim, melhor
mesmo é a obra
em ação, mesmo
que seja pequena
ou pouco
significativa
aos olhares
humanos, pois
que Deus tem uma
opinião bem
diferente
daquela que a
humanidade
costuma
apresentar. E,
quando cumprimos
deveres e
obrigações, na
retidão da nossa
consciência, não
precisamos da
aprovação dos
homens.
Portanto,
abandonemos a
posição de meros
expectadores dos
acontecimentos e
saiamos a fazer
as coisas
acontecerem. O
cristão
autêntico não
vacila em seguir
os ensinamentos
do Cristo. E nos
relatos
evangélicos
encontramos
Jesus sempre
agindo muito
mais do que
falando.
Trabalhemos
muito e não
esperemos
reconhecimento e
gratidão de
ninguém para
prosseguirmos na
tarefa.