Se
abraçaste
na
Doutrina
Espírita
o
roteiro
da
própria
renovação,
em toda
parte és
naturalmente
chamado
a
fixar-lhe
os
ensinos.
Administrador,
não te
limitarás
ao
controle
de
patrimônios
físicos,
porque
saberás
aplicá-los
no bem
de
todos.
Legislador,
não te
guardarás
na
galeria
dos
privilégios,
porque
humanizarás
os
estatutos
do povo.
Juiz,
não te
enquistarás
na
autoridade
de
convenção,
porque
serás em
ti mesmo
a
garantia
do
Direito
correto.
Médico,
não
estarás
circunscrito
ao órgão
enfermo,
porque
auscultarás,
igualmente,
a alma
que
sofre.
Professor,
não
terás
nos
discípulos
meros
associados
no
estudo
dos
números
e das
letras,
mas
verdadeiros
filhos
do
coração.
Negociante,
não
farás do
comércio
a feira
dos
interesses
inferiores,
mas a
escola
da
fraternidade
e do
auxílio.
Operário,
não
furtarás
o tempo,
no
exercício
da
rebeldia,
mas
vigiarás,
satisfeito,
o
desempenho
das
próprias
obrigações.
Lavrador,
não
serás
sanguessuga
insaciável
da
terra,
mas
recolher-lhe-ás
os
produtos,
ajudando-a,
nobremente,
a
reverdecer
e
florir.
Seja
qual for
a
profissão
em que
te
situes,
vives
convidado
a
enobrecê-la
com o
selo de
tua fé,
moldada
nos
valores
humanos,
porquanto,
na
responsabilidade
espírita,
toda
ação no
bem
precisa
ultrapassar
o dever
para que
o ato de
servir
se
converta
em amor.
Hoje e
agora,
onde
estivermos,
segundo
os
nossos
princípios,
somos
constantemente
induzidos
a
lecionar
disciplinas
de
entendimento
e
conduta.
Aqui é a
solidariedade,
ali é a
fidelidade
aos
compromissos,
adiante
é a
compreensão,
mais
além, é
a
renúncia...
Aqui é o
devotamento
ao
trabalho,
ali é a
paciência,
adiante
é o
perdão
incondicional,
mais
além é o
espírito
de
sacrifício...
Doutrina
Espírita,
na
essência,
é
universidade
de
redenção.
E cada
um de
seus
profitentes
ou
alunos,
por
força da
obrigação
no
burilamento
interior,
é
obrigado
a
educar-se
para
educar.
É por
isso
que, se
lhe
esposaste
as
tarefas,
seja
esse ou
aquele o
setor de
tuas
atividades,
estarás,
cada
dia,
ensinando
o
caminho
da
elevação,
na
cadeira
do
exemplo.
Mensagem
psicografada
pelo
médium
Francisco
Cândido
Xavier
em
11/1/1960,
constante
do livro
Seara
dos
Médiuns,
cap. 3.
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