99. A
mediunidade
auditiva é
focalizada por
Delanne, que
transcreve o
caso, relatado
no “Phantasms of
the Living”, que
ocorreu com um
jovem Vigário de
Yorkshire, livre
de um naufrágio
na Nova Zelândia
graças a uma voz
que, parecendo
vir do interior
do seu quarto,
determinou que
ele não partisse
de barco naquela
manhã, como fora
combinado. (P.
118)
100. A escrita
direta, que
Delanne chama
equivocadamente
de psicografia –
Kardec a designa
com o nome de
pneumatografia
–, é examinada
na seqüência. O
autor conta como
o Barão de
Guldenstubbé,
pioneiro nesse
tipo de
fenômeno, obteve
na França, em 13
de agosto de
1856, o primeiro
sucesso nessa
modalidade de
comunicação
espírita. (P.
120)
101. Repetindo
depois a
experiência em
presença do
Conde d’Ourches,
o Barão obteve
uma mensagem da
mãe do referido
Conde, cuja
assinatura e
letra foram
reconhecidas
como autênticas.
(P. 121)
102. Na
Inglaterra,
Wallace
constatou a
escrita direta
em casa da
médium Sra.
Marshall.
Delanne relata a
experiência. (P.
121)
103. O autor
menciona também
os relatos de
escrita direta
feitos pelo Sr.
Oxon, Zöllner e
Dr. Gibier.
Slade foi o
médium nas
experiências
mencionadas
pelos dois
últimos
cientistas. (PP.
122 a 124)
104. Na América,
o professor
Elliott Coues
afirma ter visto
o que o Dr.
Gibier não
conseguiu ver,
isto é, o lápis
escrever por si
só. A
experiência foi
narrada em
“Annales
Psychiques”, de
maio e junho de
1892. (PP. 125 e
126)
105. Fechando
este capítulo,
Delanne observa
que até hoje as
inteligências
que se
manifestam dizem
ser as almas
daqueles que
viveram na
Terra. Por que,
então, certos
homens se
obstinam em
contestar essa
afirmação?
Supondo que os
espíritas
estejam errados,
não será digno
de nota que esse
fenômeno se
realize na
América, na
Inglaterra, na
Alemanha, como
tendo a mesma
causa, quaisquer
que sejam os
médiuns ou os
evocadores? (P.
127)
106. Vimos o
Conde d’Ourches
obter, pela
escrita direta,
uma mensagem de
sua mãe; o talhe
era semelhante
aos autógrafos
deixados pela
Condessa. Que
objeção
apresentar a
esse fato? Que
explicação dar
quando a escrita
se produz sem o
concurso do
lápis? (P. 127)
107. As
experiências –
diz Delanne –
provam que
podemos
constatar a
presença dos
Espíritos pelos
mesmos processos
empregados para
verificar a
presença de um
homem. Podemos
vê-los,
tocá-los,
ouvi-los e até
fotografá-los.
(P. 128)
108. O autor
trata a seguir
do fenômeno
chamado
inicialmente de
desagregação
da matéria.
O primeiro fato
relatado por
Delanne ocorreu
em casa do Sr.
Crookes, sendo
médium a srta.
Kate Fox: uma
campainha foi
trazida da
biblioteca, que
se encontrava
fechada, para a
sala onde se
realizou a
sessão. (PP. 129
a 131)
109. Delanne
relata, na
seqüência, as
experiências de
Zöllner, com o
médium Slade, em
que dois anéis
de madeira,
feitos cada um
de uma só peça,
que antes
estavam presos à
corda de um
violão,
apareceram
enfiados na
perna de uma
mesa e em
perfeito estado.
Teria havido
desagregação da
matéria, seguida
de nova
agregação? (PP.
132 e 133)
110. Como vimos,
a campainha do
Sr. Crookes foi
transportada de
uma sala para a
outra. Se ela
tivesse vindo de
uma casa
vizinha,
teríamos aí o
chamado
fenômeno de
transporte,
fato que Wallace
refere em sua
obra, produzido
em presença da
médium Srta.
Nicholl (depois
Sra. Guppy).
(PP. 133 e 134)
111. Outro
fenômeno acusado
por Delanne é
aquele em que
ocorrem
aparições
luminosas. De
novo, é o Sr.
Crookes quem
descreve, com
detalhes, ditas
aparições. (PP.
134 e 135)
112. Em alguns
casos, sentia-se
na sessão o
contacto de mãos
invisíveis, que
pareciam, às
vezes, frias e
mortas; outras
vezes, quentes e
vivas, a ponto
de se ter a
impressão de que
ditas mãos
apertavam as do
experimentador
com a firme
pressão de um
velho amigo.
Crookes diz que
certa vez
conservou uma
dessas mãos na
sua, disposto a
não deixá-la
escapar. Nenhum
esforço foi
feito para que
ele a soltasse,
mas aos poucos a
mão pareceu
dissolver-se em
vapor e sumiu.
(P. 137)
(Continua na
próxima edição.)