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Elucidações de Emmanuel

Ano 2 - N° 58 - 1° de Junho de 2008

 

Inconstantes


“Porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento
e lançada de  uma para outra parte.” — (Tiago, cap. 1, versículo 6.)

Inegavelmente existe uma dúvida científica e fi­losófica no mundo que, alojada em corações leais, constitui precioso estímulo à posse de grandes e elevadas convicções; entretanto, Tiago refere-se aqui à inconstância do homem que, procurando receber os benefícios divinos, na esfera das vantagens par­ticularístas, costuma perseguir variadas situações no terreno da pesquisa intelectual sem qualquer propó­sito de confiar nos valores substanciais da vida.

Quem se preocupa em transpor diversas portas, em movimento simultâneo, acaba sem atravessar por­ta alguma.

A leviandade prejudica as criaturas em todos os caminhos, mormente nas posições de trabalho, nas enfermidades do corpo e nas relações afetivas.

Para que alguém ajuíze com acerto, com res­peito a determinada experiência, precisa enumerar quantos anos gastou dentro dela, vivendo-lhe as ca­racterísticas.

Necessitamos, acima de tudo, confiar sinceramente na Sabedoria e na Bondade do Altíssimo, compreendendo que é indispensável perseverar com alguém ou com alguma causa que nos ajude e edi­fique.

Os inconstantes permanecem figurados na onda do mar, absorvida pelo vento e atirada de uma para outra parte.

Quando servires ou quando aguardares as bên­çãos do Alto, não te deixes conduzir pela inquietude doentia. O Pai dispõe de inumeráveis instrumentos para administrar o bem e é sempre o mesmo Senhor Paternal, através de todos eles.

A dádiva chegará, mas depende de ti, da maneira de procederes na luta construtiva, persistindo ou não na confiança, sem a qual o Divino Poder encontra obstáculos naturais para exprimir-se em teu caminho.
 

 

Mensagem psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier,  constante do livro Pão Nosso, cap. 22, publicado pela FEB.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita