Até hoje, os
fenômenos
mediúnicos que
se desdobraram à
margem do
apostolado do
Cristo se
definem como
sendo um
conjunto de
teses
discutíveis, mas
os ensinamentos
e atitudes do
Mestre
constituem o
maciço de luz
inatacável do
Evangelho,
amparando os
homens e
orientando-lhes
o caminho.
*
Existe quem
recorra à idéia
da fraude
piedosa para
justificar a
transformação
da água em
vinho, nas bodas
de Caná.
Ninguém vacila,
porém, quanto à
grandeza moral
de Jesus, ao
traçar os mais
avançados
conceitos de
amor ao próximo,
ajustando teoria
e prática, com
absoluto
esquecimento de
si mesmo em
benefício dos
outros, num meio
em que o
espírito de
conquista
legitimava os
piores desvarios
da multidão.
*
Invoca-se a
psicoterapia
para basear a
cura do cego
Bartimeu.
Há, todavia,
consenso
unânime, em
todos os
lugares, com
respeito à visão
superior do
Mensageiro
Divino, que
dignificou a
solidariedade
como ninguém,
proclamando que
“o maior no
Reino dos Céus
será sempre
aquele que se
fizer o servidor
de todos na
Terra”, num
tempo em que o
egoísmo
categorizava o
trabalho à conta
de extrema
degradação.
*
Fala-se em
hipnose para
explicar a
multiplicação
dos pães.
O mundo, no
entanto, a uma
voz, admira a
coragem do
Eterno Amigo que
se consagrou aos
sofredores e aos
infelizes sem
qualquer
preocupação de
posse terrestre,
conquanto
pudesse escalar
os pináculos
econômicos, numa
época em que,
de modo geral,
até mesmo os
expositores de
virtude viviam
de bajular as
personalidades
influentes e
poderosas do
dia.
*
Questiona-se em
torno do
reavivamento de
Lázaro.
Entretanto, não
há quem negue
respeito
incondicional ao
Benfeitor
Sublime que
revelou
suficiente
desassombro
para mostrar que
o perdão é
alavanca de
renovação e
vida, num quadro
social em que o
ódio coroado
interpretava a
humildade por
baixeza.
*
Debate-se, até
agora, o
problema da
ressurreição
dele próprio.
No entanto, o
mundo inteiro
reverencia o
Enviado de Deus,
cuja figura
renasce, dia a
dia, das cinzas
do tempo,
indicando a
bondade e a
concórdia, a
tolerância e a
abnegação por
mapas da
felicidade real,
no centro de
cooperadores
que se
multiplicam, em
todas as
nações, com a
passagem dos
séculos.
*
Recordemos
semelhantes
lições na
Doutrina
Espírita.
Fenômenos
mediúnicos serão
sempre motivos
de
experimentação e
de estudo,
tanto
favorecendo a
convicção,
quanto nutrindo
a polêmica, mas
educação
evangélica e
exemplo em
serviço,
definição e
atitude, são
forças morais
irremovíveis da
orientação e da
lógica, que
resistem à
dúvida em
qualquer parte.
Página
psicografada
pelo
médium
Francisco
Cândido
Xavier,
constante
do cap.
2 do
livro
Mediunidade
e
Sintonia.
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