– Que atitude
deve ter a
mãe
solteira
perante a
reencarnação do
futuro filho? A
criança poderá
se desenvolver
sem seqüelas
morais?
Raul Teixeira:
Mãe é sempre
mãe, casada ou
solteira. Tendo
engravidado
debaixo da
oficialização
documental do
casamento ou
não, o que
caracteriza a
mulher-mãe é a
grandeza, a
nobreza com que
dá conta dos
seus
compromissos com
o filho, ou com
os filhos.
Embora não
queiramos fazer
apologia da
gestação
irresponsável,
somos levados a
concluir,
diariamente, que
a
irresponsabilidade,
a indiferença ou
o abandono estão
presentes na
vida tanto de
mães solteiras
quanto de mães
casadas, uma vez
que o
equilíbrio, o
bom senso, o
devotamento e a
responsabilidade
não surgem na
pessoa em função
do seu estado
civil. Filhos
com seqüelas
morais, por sua
vez, são
encontrados em
tão grande
número na
sociedade, que
ninguém pode
pensar, em sã
consciência, que
são todos filhos
de mães
solteiras.
A mãe solteira,
quando não possa
contar com as
atenções e o
apoio do pai do
seu filho,
deverá encher-se
de coragem e de
confiança na
assistência de
Deus, e, sem
desesperos,
procurar apoio e
auxílio nos
corações
familiares, nas
almas amigas,
que existem em
todo lugar, a
fim de que dê à
luz seu filho
com disposição
de criá-lo para
o bem, para uma
vida digna e
saudável, ainda
que para isto
tenha que
enfrentar
dificuldades
inúmeras ou
tenha que dar
testemunhos de
ousadia
superior, num
mundo de
hipocrisias, até
que, passo a
passo, o Criador
lhe transforme a
vida, pondo em
seu caminho um
anjo bom,
para ajudá-la na
romagem difícil,
mas abençoada.
Do livro
Desafios da
Educação, 1a
edição, questão
45, de Camilo,
psicografado por
J. Raul Teixeira
e publicado pela
Editora Fráter
Livros
Espíritas, de
Niterói-RJ.