– O conhecimento
eventual do
passado
reencarnatório
dos nossos
filhos pode
ajudar na
educação deles?
Raul Teixeira:
Não se pode
tomar tal
“conhecimento”
como regra capaz
de ajudar. Tudo
leva a crer que
haveria mais
prejuízos do que
utilidade.
É impossível
determinar, mas
é fácil supor o
que sentiria a
mãe ou o pai de
uma criança,
caso
“descobrisse”
ter sido ela, a
referida
criança, a
responsável no
pretérito
reencarnatório
por suas
desditas, por
seus fracassos
ou crimes. Com o
sentimento que
lhes adviria,
será que teriam
a necessária
isenção para
tratá-la como
criança, e mais,
como filha? E se
viessem a
“saber” que ao
filho de agora
eles impuseram
horrendos
sofrimentos e
usurpações, ou
que o levaram à
miséria ou mesmo
à morte?
Manteriam
tranqüilidade
para educá-los,
ou os complexos
de culpa os
destroçariam
pouco a pouco?
Muitíssimo
importante é o
que dizem os
Guias da Terra,
em “O Livro dos
Espíritos”:
“Não conheceis o
que a inocência
das crianças
oculta”
(L.E., pergunta
385, n. 2). E,
em outro momento
da mesma obra:
“Se nos
recordássemos
dos nossos
precedentes atos
pessoais,
igualmente nos
recordaríamos
dos dos outros
homens, do que
resultariam
talvez os mais
desastrosos
efeitos para as
relações
sociais”
(L.E., pergunta
394, Nota).
O Espírito
Thereza de
Brito, numa
carta
dirigida aos
pais, assevera,
com propriedade,
que os
Espíritos
avalistas da sua
família
acompanharão as
suas lutas e
dificuldades,
limitações e
empenhos,
suprindo onde
seja necessário,
a fim de que
você consiga
avançar,
cooperando com o
Criador de modo
efetivo e mais
afetivo,
alcandorando-se
com os seus
educandos bem
formados.
(1)
(1)
Vereda Familiar,
Thereza de
Brito, cap. 30,
3ª. edição,
Fráter, 1995,
psicografia de
José Raul
Teixeira.
Do livro
Desafios da
Educação, 1a
edição, questão
77, de Camilo,
psicografado por
J. Raul Teixeira
e publicado pela
Editora Fráter
Livros
Espíritas, de
Niterói-RJ.