WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São
Paulo (Brasil)
Terra: abençoada
escola
“Foste colocado
entre obstáculos
mil de natureza
estranha, para
que, vencendo
inibições fora
de ti, aprendas
a superar as
tuas
limitações”.
(Emmanuel, no
livro Fonte
Viva,
psicografia de
Francisco
Cândido Xavier.)
Sendo a
reencarnação a
volta do
Espírito para
viver num novo
corpo físico, na
Terra, e sendo
essa volta o
oferecimento de
mais
oportunidade de
progresso e
aprimoramento à
criatura, por
determinação da
providência
divina, não
teremos dúvidas
em compreender
que todo
aprendizado
exigirá
sacrifícios e
esforços. Assim,
ninguém poderá
esperar que a
existência no
planeta seja uma
romagem de
tranqüilidade e
vida cômoda.
Tomando os
nossos
educandários
como exemplo,
pois neles os
alunos não estão
dispensados da
dedicação,
empenho e
vontade de
superar
obstáculos,
teremos uma
exata idéia de
como serão
nossos dias, uma
vez que a
proposta
reencarnatória
nos convoca ao
crescimento
interior, com a
natural evolução
espiritual, e
isso,
obviamente, não
acontecerá de
forma gratuita.
Embora as sábias
e justas leis de
Deus estejam
trabalhando em
nosso favor,
nada cairá do
“céu”, como
benesses
injustificadas.
O homem que
deseja avançar
em busca da
felicidade que o
espera, jamais
logrará o êxito
ficando
acomodado
aguardando que o
façam feliz.
E, podemos
começar nossa
jornada de
ascensão
cuidando de
observar os
defeitos que
carregamos na
intimidade,
tecendo planos
firmes de
combatê-los,
pois os maiores
inimigos,
aqueles que
atravancam e
interceptam o
nosso progresso,
não estão ao
nosso redor, mas
dentro de nós.
Portanto,
descobri-los é
tarefa urgente e
imprescindível,
se realmente
queremos
alcançar a
perfeição a que
todos estamos
destinados.
Em realidade,
essas mazelas
que ostentamos
têm nomes
variados e
efeitos
deletérios que
nos causam
tremendos
prejuízos, sendo
as responsáveis
pela cota de dor
e sofrimento que
ferem nossos
corações.
O egoísmo,
sugerindo que
somos as pessoas
mais importantes
do mundo, nos
faz suscetíveis
a mágoas e
ressentimentos
e, quando não
somos atendidos
em nossas
rogativas, nos
tornamos as
pessoas mais
infelizes da
Terra.
O ciúme se
apresenta
complicando
nossos
sentimentos e,
então, ao invés
de amar as
pessoas nós
queremos
possuí-las, de
forma que,
quando não fazem
o que queremos
ou da forma que
pensamos,
sofremos
amargamente.
O ódio surge
como inimigo do
perdão, então,
não conseguindo
perdoar as
ofensas que
recebemos,
procuramos a
vingança ou a
revolta,
armazenando no
coração uma
represa de lixo,
que redundará
mais tarde em
problemas
físicos.
A inveja nos
informa que
devemos desejar
o que é dos
outros ou pelo
menos fazer
qualquer coisa
para possuir
igual; como
geralmente não
conseguimos, vem
dor e decepção
como
conseqüências.
O orgulho chega
de mansinho
dizendo que as
coisas devem
estar aos nossos
pés, fala da
nossa vaidade,
da nossa
presunção e
arrogância e, se
a vida nos
apresenta a
necessidade de
sermos humildes,
não concordamos.
Então, com
agressividade,
gritamos no
inconformismo e
choramos na
ilusão.
A agressividade
vivendo ao
redor, com a
nossa
concordância,
nos promove as
inimizades e
atrai os
desafetos que
esperam o
momento de nos
agredir,
surgindo os
grandes
conflitos e as
pugnas
desnecessárias.
As leis de Deus,
sabendo de tudo,
nos colocam na
Terra, pelo
processo
reencarnatório.
Nascemos e
renascemos
quantas vezes
precisarmos, e,
em cada etapa,
sempre estaremos
enfrentando
desafios nessa
abençoada
escola, cursando
aqui e ali as
indispensáveis
lições que nos
levarão, no
futuro, a uma
vida feliz e
serena. Mas,
enquanto isso
não acontece,
continuemos a
estudar,
superando os
nossos limites,
entendendo
sempre que Deus,
nosso Pai de
eterna bondade,
está trabalhando
por todos nós.