ORSON PETER
CARRARA
orsonpeter@yahoo.com.br
Matão, São Paulo
(Brasil)
Patente conforto
Pensemos nos
pais e mães que
se separam de
seus filhos pelo
fenômeno
biológico da
morte, seja
quando partiram
antes ou quando
eles, os filhos,
se anteciparam à
partida dos
pais.
Pensemos ainda
nos que se
aturdem no apego
aos bens
materiais e que
igualmente se
afligem com a
possibilidade de
se separarem
daquilo que
consideram seu
tesouro.
Pensemos também
em criaturas
explosivas, que
não conseguem
controlar
momentos de ira
e agressividade.
Estendamos o
pensamento para
aqueles que se
desesperam e se
atiram ao
suicídio, à
depressão ou à
tristeza que não
conseguem
superar. Ou
ainda os que se
escravizam nos
vícios e nas
dependências de
toda ordem...
Não é preciso
continuar.
Outras tantas
dificuldades e
tragédias morais
se estendem à
nossa análise,
diariamente.
Muitas vezes com
pessoas
distantes,
outras vezes
dentro do
próprio lar e,
em quantas
outras ocasiões,
dentro de nós
mesmos.
Pois eis que
conforto
incomparável
está à nossa
disposição
através do
conhecimento
espírita.
Páginas
luminosas
iniciadas com a
Codificação
Espírita, em
1857, e que se
multiplicaram
através das
décadas em
livros e livros
que ensinam,
confortam,
explicam,
orientam. Livros
e conhecimentos
que inspiraram
muitos autores a
igualmente
produzirem
outros livros e
textos como
multiplicadores
da confortadora
mensagem, como
esta, que
reproduzimos
abaixo,
parcialmente:
“(...)
Quantas mães,
após terem
bebido nas suas
fontes, não
recobraram o
ânimo abatido
com a perda do
filho querido e
direcionaram
este amor para
outras crianças,
reconhecendo que
as fronteiras da
consangüinidade
devem ser
derrubadas pelo
nosso
envolvimento com
a dor alheia,
que não cessa em
parte alguma!
Quantos sovinas,
folheando
algumas das
páginas dos
livros desta
Doutrina não
reconheceram que
de nada lhes
adiantaria
amontoar
tesouros e
perder a alma e
que o túmulo
confisca
qualquer
apropriação
indébita que a
ambição reclame!
Criaturas
explosivas, com
o tempo,
tornaram-se
brandas, ao
contato destas
lições, e mais
ponderadas
tornaram-se ao
ponto de olhar
sem malícia,
falar com
sabedoria e
caminhar com
acerto! Quantos
corações
desesperançados
e às portas do
suicídio não
retornaram para
os chamamentos
da vida, depois
de ouvirem
expressiva lição
que lhes tocou
as fibras
internas e
desconhecidas!
Qual Madalena,
contam-se aos
milhares aqueles
que abandonaram
as sendas do
vício e da queda
moral e se
levantaram,
determinados, e
foram
comportando-se
de maneira que
os traços dos
verdadeiros
espíritas fossem
identificados
com segurança.
Vários lares
reestruturaram-se
sob a influência
desta Doutrina
de Luz e
milhares de
instituições
voltadas à
seriedade
filantrópica
foram erguidas e
resistem às
dificuldades,
aplicando o uso
da Fé Racional
(...)”.
O texto,
transcrito
parcialmente do
último capítulo,
é do romance
A Derradeira
Esperança,
ditada pelo
Espírito Yvonne
do Amaral
Pereira ao
médium Alaor
Borges Junior.
Na saga dos
personagens,
toda a lucidez
do conteúdo
doutrinário que
nos ajuda a
compreender a
vida, vencer as
dificuldades e
trabalhar por
nós mesmos e por
um mundo melhor.
Graças à
inspiração
motivadora
trazida por esta
Doutrina de Amor
e Esperança, de
Luz e
Discernimento,
que nos ensina
viver...