– Como deve ser
a educação
espírita da
família,
preparando-a
para conviver
num mundo
conturbado,
violento e
competitivo, sem
levá-la à
alienação ou à
revolta?
Raul Teixeira:
O Espiritismo,
retomando e
reforçando os
ensinamentos de
Jesus Cristo,
permite que a
família espírita
seja educada sem
pieguismos, sem
alienação ou
revolta, mas com
profundo sentido
de
responsabilidade
perante a
existência, não
como quem se
acha no mundo
numa aventura de
imitar os
desvalores,
justificando que
tudo está ruim,
mas como quem se
encontra num
educandário com
deveres a serem
cumpridos,
apesar dos
graves
anacronismos a
sua volta.
Basta lembrarmos
que foi do
Mestre Galileu
que ouvimos a
afirmativa de
que é
necessário viver
no mundo sem ser
do mundo...;
de que é preciso
ser manso
como as pombas,
mas prudentes
como as
serpentes...;
de que se
fazia necessário
que o nosso
falar fosse sim,
sim, não,
não...; de
que era
importante
não nos
atormentarmos
pela posse do
ouro...; de
que a cada
dia já basta o
seu mal...;
de que devíamos
dar a César o
que é de César e
a Deus o que a
Deus
pertence...;
e de que
devíamos, ainda,
fazer ao
nosso próximo
como queríamos
que o próximo
nos fizesse.
Estes e outros
ensinamentos,
devidamente
ouvidos com
ouvidos de ouvir
e
devidamente
praticados, sem
qualquer dúvida
assegurarão à
família uma
vivência
genuinamente
espírita, em
pleno campo de
lutas e de
conquistas por
fazer que se
distende a sua
frente.
Do livro
Desafios da
Educação, 1a
edição, questão
74, de Camilo,
psicografado por
J. Raul Teixeira
e publicado pela
Editora Fráter
Livros
Espíritas, de
Niterói-RJ.