Ricardo nos propõe que
especifiquemos aqui alguns
dos fatos mediúnicos
referidos nos Evangelhos.
Já tratamos deste assunto
neste mesmo espaço, ocasião
em dissemos que a Bíblia,
tanto no Antigo Testamento
quanto em o Novo Testamento,
é pródiga nas referências a
fatos mediúnicos, ou seja, a
fenômenos em que Entidades
desencarnadas se valem de um
intermediário encarnado para
transmitir alguma mensagem.
Eis alguns desses fatos
colhidos nos Evangelhos e no
livro de Atos dos Apóstolos,
obra escrita por Lucas:
Gabriel avisa Maria sobre o
nascimento de Jesus.
Os pastores são avisados de
que próximo deles, numa
estrebaria, nascera o menino
Jesus.
José é avisado pelos
Espíritos de que Herodes
decidira a matança dos
meninos recém-nascidos.
Jesus recebe no monte Tabor
a visita de Moisés e Elias,
ambos materializados.
Após sua crucificação, Jesus
aparece a Maria e depois aos
apóstolos reunidos na casa
de Pedro.
Jesus aparece a Paulo de
Tarso à entrada de Damasco.
Na festa de Pentecostes, os
apóstolos, em transe
mediúnico, recebem mensagens
em diferentes idiomas.
Com relação a esse curioso
episódio,
Emmanuel diz que naquele
dia, como podemos ler no
cap. 2, versículos 1 a 13,
do livro de Atos, os
apóstolos que se mantiveram
leais ao Senhor
converteram-se em médiuns
notáveis, ocasião em que,
associadas as suas forças,
os emissários espirituais de
Jesus produziram, por meio
deles, fenômenos físicos em
grande quantidade, como
sinais luminosos e vozes
diretas, além de comunicação
por meio da psicofonia e da
xenoglossia, em que os
ensinamentos do Evangelho
foram ditados, ao mesmo
tempo e em várias línguas,
para os israelitas que ali
se encontravam, oriundos de
diferentes lugares.
As relações entre os
cristãos e os Espíritos eram
tão freqüentes que o
evangelista João chegou a
escrever: “Amados, não
acrediteis em todos os
Espíritos, mas vede primeiro
se eles vêm da parte de
Deus”.
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