FRANCISCO
REBOUÇAS
costareboucas@ig.com.br
Niterói, Rio de
Janeiro (Brasil)
Solicitação e
resposta!
“Mas a sabedoria
que vem do alto
é primeiramente
pura, depois
pacífica,
moderada,
tratável, cheia
de misericórdia
e de bons
frutos, sem
parcialidade e
sem hipocrisia.”
(Tiago, capítulo
3, versículo
17.)
Ao procedermos
às costumeiras
cobranças de
respostas de
nossas
solicitações
feitas aos
Amigos do
Mundo Maior,
com o conhecido
imediatismo de
que nos achamos
merecedores, e
ao constatarmos
que as respostas
da Providência
Divina não nos
chegam com a
velocidade que
desejamos,
ficamos
revoltados, nos
achando
esquecidos e
desprezados
pelos Espíritos
Superiores, que
nem ao menos
refletimos nos
fatos que nos
estão trazendo
preocupações,
nos quais se
encerram
ocorrências que
provavelmente
mais tarde, um
pouco mais
calmos e
equilibrados,
compreenderemos
melhor.
Absolutamente,
nenhuma de
nossas
rogativas,
endereçadas às
forças
superiores da
vida, fica sem
resposta,
nenhuma prece
feita com o
coração deixa de
apresentar seus
resultados,
nenhum pedido
que formulamos
ao Alto
deixa de ser
apreciado pelos
prepostos do
Mestre de
Nazaré.
O que nos falta
nesses momentos
é ter olhos
de ver e ouvidos
de ouvir,
pois, envoltos
por uma profunda
cegueira das
coisas da alma,
pensamos que o
melhor para nós
é o que queremos
naquele justo
momento, e, se
assim não
acontece,
passamos então a
agir como
verdadeiras
crianças,
ficamos
aborrecidos,
desequilibrados
e acusando a
Divindade de
injusta e até
malvada.
“As crises
gerais, que
procedem da
insegurança
individual,
são, por sua
vez,
responsáveis por
mais altas e
expressivas
somas de
desconforto,
insatisfação,
instabilidade
emocional do
homem, formando
um círculo
vicioso que se
repete, sem
aparente
possibilidade de
arrebentar as
cadeias fortes
que o constituem”.
¹
Achamo-nos no
direito de
exigir de Deus,
que nos obedeça
às ordens, e
cobramos ações e
soluções d’Ele,
como exigimos de
um empregado o
cumprimento de
uma obrigação de
realizar alguma
de suas
atribuições para
a qual está
sendo muito bem
pago. Não somos,
ainda,
suficientemente
capazes de
entender que na
grande maioria
das vezes os
acontecimentos
que tanto nos
infelicitam a
vida são obras
do nosso modo de
viver, são
frutos de nossas
más escolhas que
privilegiam
quase sempre os
prazeres
fugidios e
ilusórios da
matéria.
“O homem deve
ser educado para
conviver consigo
próprio, com a
sua solidão, com
os seus
momentâneos
limites e
ansiedades,
administrando-os
em proveito
pessoal, de modo
a poder
compartir
emoções e
reparti-las,
distribuir
conquistas,
ceder espaços,
quando convidado
à participação
em outras
vidas, ou
pessoas outras
vierem
envolver-se na
sua área
emocional”. ²
Precisamos
crescer em
virtudes do
Espírito
Imortal,
deixando surgir
o homem novo que
dormita no imo
de nosso Ser,
e trabalhar sem
esmorecimento no
bem, e aceitar
os obstáculos
que não fizemos
por merecer
nesta ocasião,
como sendo a
parte que
constitui o
nosso
ajustamento com
as Soberanas
Leis que regem o
destino das
criaturas com
seus mecanismos
naturais em nome
da Justiça Maior
que determina “que
a cada um seja
concedido
segundo as suas
obras”.
Preciso se faz
aprendermos
interpretar com
sabedoria as
respostas
divinas, que em
tudo nos
atenderá em
conformidade com
nossas
necessidades
reais e, ainda,
de acordo com os
nossos
merecimentos, e
não segundo os
nossos
caprichos.
Que Deus nos
abençoe, nos
ampare e nos
ajude a
fortalecer a
nossa
compreensão hoje
e sempre!
Fontes:
(1) Franco,
Divaldo Pereira.
O Homem
Integral.
Cap. 14, pelo
Espírito Joanna
de Ângelis.
(2) Idem,
Idem.