A. É possível fotografar
o invólucro fluídico da
alma?
R.: Sim. O cel. De
Rochas e o Dr. Barlemont
obtiveram a fotografia
simultânea do corpo de
um médium e do seu
duplo. (Cristianismo
e Espiritismo, cap. IX,
pp. 162 e 163.)
B. Como Léon Denis
conceitua o perispírito?
R.: O perispírito é o
invólucro permanente do
Espírito e é, também, o
molde, o esboço fluídico
do ser humano. É nele,
no desenho invisível que
apresenta, que se vêm
incorporar, fixar, as
moléculas da matéria
grosseira. O perispírito
é para nós invisível no
seu estado normal porque
sua essência sutil
produz um número de
vibrações que ultrapassa
o nosso campo de
percepção visual.
(Obra citada, cap. IX,
pp. 164 a 166.)
C. Quem foi Katie King?
R.: Katie King é o nome
atribuído a um Espírito
que durante três anos se
manifestou em casa de
William Crookes e, uma
vez materializado,
deixou-se fotografar ao
lado de Crookes e da
médium Florence Cook.
(Obra citada, cap. IX,
p. 166.)
Texto para leitura
129. O que a Ciência
começa apenas a
entrever, os espíritas
sabiam há muito pela
revelação dos Espíritos:
que o mundo visível não
é mais que ínfima porção
do Universo; que a vida
e a matéria se
apresentam sob formas
variadas; que estamos
rodeados de radiações
invisíveis para nós, em
razão da grosseria dos
nossos órgãos. (P. 160)
130. A aplicação dos
raios Roentgen à
fotografia nos faz
compreender o fenômeno
da dupla vista dos
médiuns e o da
fotografia de espíritos:
se placas podem ser
influenciadas por
invisíveis raios, por
irradiações da matéria
imponderável, que
penetram os corpos, com
mais forte razão os
fluidos quintessenciados
podem, em certas
condições, impressionar
a retina dos médiuns.
(P. 162)
131. A fotografia das
irradiações do
pensamento vem descerrar
novo campo aos
investigadores.
Numerosos
experimentadores
conseguiram fixar na
placa sensível as
radiações do pensamento
e as vibrações da
vontade. Suas
experiências
demonstraram que existe
em cada ser humano um
centro de radiações
invisíveis, um foco de
luzes que escapam à
vista. (P. 162)
132. As ondas, as
vibrações variam de
aspecto e intensidade,
sob a influência das
disposições mentais do
operador. Uniformes,
regulares no estado
normal, formam-se em
turbilhões, em espirais,
sob o influxo da cólera;
estendem-se em lençóis,
em largos eflúvios no
êxtase, e se elevam em
colunas majestosas
durante a prece. (PP.
162 e 163)
133. Conseguiu-se até
mesmo reproduzir nas
placas o duplo fluídico
do homem, centro de tais
radiações. O cel. de
Rochas e o Dr. Barlemont
obtiveram a fotografia
simultânea do corpo de
um médium e do seu
duplo. (P. 163)
134. O perispírito é o
invólucro permanente do
Espírito e é, também, o
molde, o esboço fluídico
do ser humano. É nele,
no desenho invisível que
apresenta, que se vêm
incorporar, fixar, as
moléculas da matéria
grosseira. (P. 164)
135. O perispírito é
para nós invisível no
seu estado normal: é que
sua essência sutil
produz um número de
vibrações que ultrapassa
o nosso campo de
percepção visual. Nos
casos de materialização,
o Espírito necessita
absorver dos médiuns
fluidos mais grosseiros,
que assimila aos seus, a
fim de adaptar o número
de vibrações do seu
invólucro à nossa
capacidade visual. A
operação é delicada,
cheia de dificuldades,
mas, apesar disso, os
casos de aparições de
Espíritos são numerosos.
(P. 166)
136. Entre os casos mais
célebres temos o do
Espírito de Katie King,
que durante três anos se
manifestou em casa de
William Crookes. Outro
caso célebre é o do
Espírito Abdullah,
relatado por Aksakof. O
professor Lombroso, de
Turim, viu a própria mãe
mais de vinte vezes, no
curso das sessões com
Eusápia Paladino. (PP.
166 a 168)
137. Critica-se muito o
fato de tais fenômenos
só se darem no escuro,
mas é preciso notar que
a escuridade é
indispensável às
aparições luminosas, que
são as mais comuns,
porque a luz exerce
ação dissolvente sobre
os fluidos. (P, 168)
138. Os experimentadores
têm tido muita cautela
para prevenir a
ocorrência de fraude
nesse tipo de fenômeno.
Em certa experimentação,
diz Lombroso que,
estando as mãos de
Eusápia seguras por dois
experimentadores e
formando os demais um
círculo em torna dela,
verificou-se por toda a
parte o deslocamento de
móveis, sons de
instrumentos, sem
contato, levitação de
corpos humanos e
erguimento de cadeiras
com as pessoas que as
ocupavam. (P. 172)
139. Em tais fenômenos
os médiuns desempenham
um papel passivo, como o
das pilhas na
eletricidade. São
acumuladores de fluidos
e é neles que os
Espíritos haurem as
forças necessárias para
atuar sobre a matéria.
(P. 175)
140. O fenômeno da
escrita direta foi
pesquisado por vultos
eminentes, como o Dr.
Paul Gibier, que o
estudou durante 33
sessões, com o concurso
do médium Slade. (P.
176)
(Continua na próxima
edição.)