Alguém nos pergunta se
existe algum impedimento a
que mulheres grávidas
participem de reuniões
mediúnicas.
A medida não é aconselhável.
O processo reencarnatório do
Espírito é uma experiência
delicada que envolve muitos
aspectos energéticos e
psíquicos. Um deles é o
estado psicológico da mãe
que, sem sombra de dúvidas,
se altera por alguns meses,
enquanto aguarda a chegada
do Espírito que lhe foi
encaminhado como filho. Ela
necessita de tranqüilidade,
descanso e não deve se
submeter a atividades que
lhe exijam grandes perdas de
energias de qualquer
natureza.
Há, além disso, a questão
relacionada com o
reencarnante. É sabido pela
ciência da extrema
importância do equilíbrio e
da interação mãe-filho desde
o ventre. Por conta disso é
prudente que se isente a
mulher grávida das tarefas
da mediunidade. O melhor que
ela poderá fazer será cuidar
de ter seu bebê em paz. Ao
fazê-lo, estará praticando a
caridade maior, que é a de
dar vida a um novo ser.
Quando puder, retornará
normalmente às atividades
mediúnicas.
Em seu livro “Estudando a
Mediunidade”, cap. IX, pág.
53, Martins Peralva diz que
as senhoras médiuns devem
abster-se de participar das
sessões de desobsessão a
partir do 3.º mês de
gestação, opinião defendida
igualmente por Chico Xavier.
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