Quando devemos
usar “por que”,
“porque”
e “por quê”?
Usa-se “por
que” em duas
situações:
1ª.
Quando se faz
uma pergunta,
direta ou
indireta:
-
Por que você
não veio?
-
Meu pai quer
saber por
que você
adiou o
noivado.
-
Por que
estás tão
contente?
-
Diga-me por
que essa
notícia o
afetou
tanto.
2ª. Em
substituição a
“pelo qual”,
“pela qual”,
“por qual” e as
formas plurais
dessas
expressões:
-
A crise por
que passamos
felizmente
chegou ao
fim.
-
Não sei por
que motivos
ela rompeu o
noivado.
-
A razão por
que foi
embora
ninguém
soube.
Usamos “por
quê” em
final de frase,
como nestes
exemplos:
*
A conjunção “porque”
é utilizada
quando se deseja
dar uma
explicação ou
resposta a uma
indagação
recebida:
-
Não vim
porque
estava muito
gripado.
-
Não fiz o
negócio
porque o
preço estava
acima de
minhas
posses.
-
Permitam-me
que eu vá,
porque já
está tarde.
O vocábulo “porquê”
é, em verdade,
um substantivo,
sinônimo de
motivo, causa,
razão e aparece,
na frase,
geralmente
precedido de
artigo:
-
Gostaríamos
de saber o
porquê de
tudo isso.
-
A filosofia
está sempre
a procurar
os porquês
relacionados
à nossa
vida.
-
Há sempre um
porquê
naquilo que
fazemos.