Hamilton nos pergunta se os
Espíritos desencarnados
podem realmente influenciar
a nós, encarnados.
A resposta é: sim. A
influência que os Espíritos
exercem sobre os nossos
pensamentos e ações no
dia-a-dia é muito maior do
que imaginamos, porquanto em
muitas vezes são eles que
nos dirigem.
Essas influências podem ser
boas ou más, ocultas ou
ostensivas, fugazes ou
duradouras, mas, em qualquer
situação, elas só se
concretizam em virtude da
sintonia que se estabelece
entre nós e os
desencarnados.
É comum, em muitos dos
pensamentos que temos,
surgir-nos idéias diferentes
sobre o mesmo assunto e, por
vezes, idéias que se
contradizem. Com certeza
nesses momentos estamos
sendo alvo da influenciação
dos Espíritos, fato que nem
todos percebem,
especialmente quando ela se
dá de forma sutil e oculta.
Humberto de Campos, em seu
livro Cartas e Crônicas,
psicografado pelo médium
Francisco Cândido Xavier,
mostra bem como esse tipo de
influenciação, sutil e
oculta, se manifesta, ao
relatar o caso de Custódio
Saquarema.
Os Espíritos – ensina
Rodolfo Calligaris –
misturam-se em nossas
atividades comuns,
perambulam no ninho
doméstico, participam das
conversações, seguem com os
comensais, de quem dependem
em processo legítimo de
vampirização. Perturbam-se e
perturbam. Sofrem e fazem
sofrer. Odeiam e geram
ódios. Amesquinhados em si
mesmos, amesquinham os
outros. Infelicitados,
infelicitam.
Os bons Espíritos, ao
contrário, suscitam bons
pensamentos. Desviam os
homens do caminho do mal.
Protegem a vida daqueles que
se mostram dignos de sua
proteção e neutralizam a
influência dos Espíritos
imperfeitos naqueles que não
se comprazem em tais
sugestões.
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