– Recebe o
médium, em
transe, a
influência
mental do grupo
de que
participa?
Raul Teixeira: Aprendemos
em O Livro
dos Médiuns
(1),
com Allan
Kardec, que a
reunião é um ser
coletivo.
Todos aqueles
que dela
participam, com
qualquer função
que seja, estão
automaticamente
vinculados às
suas
ocorrências, de
maneira que,
muitas vezes, o
grupo não
estando bem
sintonizado e
realizando um
trabalho de alta
envergadura, os
médiuns que são
filtros dos
espíritos
encarnados e
desencarnados
estarão
filtrando,
encharcando-se
daquelas
nuances
vibratórias que
o ambiente lhes
permite fruir.
Dessa maneira é
que se justifica
a desnecessidade
de reuniões
mediúnicas com
público que não
esteja
sintonizado com
a realidade do
estudo
doutrinário,
porque os
médiuns ficam à
mercê desses
influxos de
dardos mentais
de indiferença,
de descrença e
de petitórios e,
muitas vezes, a
mensagem que
eles veiculam
sairá com o
sabor dessas
insinuações,
desses desejos e
perturbações.
O grupo
participa,
também, das
comunicações com
esse suporte
energético
apoiando ou
desequilibrando
o médium, porque
a reunião é um
corpo coletivo.
(1)
Allan Kardec,
O Livro dos
Médiuns
capítulo 29º,
itens 324 e 331,
53ª ed. FEB,
Brasília – DF,
1986.
Do livro
Diretrizes de
Segurança,
de autoria de
Divaldo P.
Franco e José
Raul Teixeira,
publicado pela
Editora Fráter Livros
Espíritas Ltda.,
de Niterói-RJ.