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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 75 - 28 de Setembro de 2008

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)

 
O contraceptivo da ociosidade

“Meu Pai trabalha até agora, e eu também trabalho” – Jesus. (João, 5:17) 

 
São terríveis e danosas as fecundações da ociosidade que se traduzem em obsessão, loucura, delinqüência, depressão, enfermidade, pessimismo. Portanto, não é sem motivo que a nobre Mentora Joanna de Ângelis avisa (1):
 

“Hora vazia, nunca! Grandes males são maquinados quando se dispõe de espaço mental em aberto. Cabeça ociosa é perigo à vista. Mãos desocupadas facultam o desequilíbrio que se instala”. 

Em seu outro livro: “Convites da Vida”, cap. 57, a Mentora expõe:  

“(...) Todo trabalho é sempre veículo de renovação, pro­cesso dignificante, em cujo exercício o homem se ele­va, elevando a Humanidade com ele. Sejam quais forem as tuas possibilidades sociais ou econômicas, trabalha! Se necessitas armazenar moedas, com finalidade previdenciária, trabalha sem desânimo; se projetas a aquisição honrosa da paz e do pão, trabalha com proficiência; se és independente, trabalha pelo bem comum, convertendo a hora da ociosidade em bênção para os outros. 

“Trabalhando, estarás menos vulnerável à agressão dos males ou à leviandade dos maus. O trabalho é mensagem de vida, colocada na direção da criatura para construir a felicidade que todos perseguimos. 

“Recorda o apelo do Mestre: ‘Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos da­rá’, e não desfaleças, porque o trabalho contínuo e nobre falará pelos teus pensamentos e palavras em atos que te seguirão até além das fronteiras da vida or­gânica”. 

Segundo Emmanuel (2),  

“(...) a preguiça conserva a cabeça desocupada e as mãos ociosas; a cabeça desocupada e as mãos ociosas encontram a desordem; a desordem cai no tempo da indisciplina; o tempo sem disciplina vai para a invigilância; a invigilância patrocina a conversação sem proveito; a conversação sem proveito entretece as sombras da cegueira do Espírito; a cegueira do Espírito promove o desequilíbrio; o desequilíbrio atrai o orgulho; o orgulho alimenta a vaidade; a vaidade agrava a preguiça. 

“Como é fácil de perceber, a preguiça é suscetível de desencadear todos os males, assim como a treva é capaz de induzir a todos os erros. O primeiro passo para libertar-nos da inércia será sempre trabalhar”. 

O trabalho é, portanto, o mais eficaz contraceptivo da ociosidade. Por isso os Espíritos superiores responderam (3) a Kardec que o trabalho é lei da Natureza e que o seu limite é o das forças. 

Deus deseja que cada um seja útil de acordo com as próprias faculdades. 

Casimiro Cunha, inspiradamente, diz: 

“Não olvides que o trabalho

É fonte de paz e luz.

Jamais te esqueças, meu filho,

Que teu modelo é Jesus”. 


Fontes
:

(1)  FRANCO, Divaldo. Episódios diários. Salvador: LEAL, 1986, cap. 8, p. 32.

(2)  XAVIER, Francisco. Coragem, 4ª. ed., Uberaba: CEC, 2007, p.p. 110-111.

(3)  KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 83ª. ed., Rio [de Janeiro]: FEB, 2002, questões 674, 680 e 683.
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita