De nós mesmos
flui o manancial
da vida.
Vitória ou
derrota, alegria
ou tristeza,
felicidade ou
infortúnio, são
produtos do
nosso próprio
coração.
Deus concede
recursos iguais
para todos, e
nós facilitamos
ou complicamos
os processos de
execução dos
Propósitos
Divinos a nosso
respeito.
As leis do
trabalho não se
modificam.
Não existe
privilégio.
Ninguém foge ao
cumprimento da
Lei.
Realizaremos
quanto nos cabe
no tempo, ou
voltaremos à
lide com o
tempo, a fim de
criar, refazer
ou reaprender.
À custa do calor
na forja
converte-se o
ferro bruto em
utilidade.
Sofrendo a chuva
e o vento,
entreabre-se a
flor numa festa
de cor e de
perfume.
Consumindo-se, o
óleo na candeia
se transforma em
luz. O brilhante
é o coração da
pedra que se
deixou lapidar.
Cada criatura
observa a
Criação de
acordo com as
experiências que
já acumulou.
“Conquista-te!
Aprende! Cresce!
ilumina-te! –
eis as sugestões
da Natureza, em
toda parte.
Quando o homem
adquirir “olhos
de ver” e
“ouvidos de
ouvir”,
perceberá a
beleza da
espiritualidade
vitoriosa e
distinguirá a
sintonia da
Eternidade.
Tudo depende de
nós.
A sombra e a
claridade, a
cegueira ou a
visão, a
fraqueza e o
fortalecimento
surgem em nosso
caminho, segundo
a direção que
impusermos às
sagradas
correntes da
vida.
Deus é Amor, é
Criação, é Vida,
é Movimento, é
Alegria, é
Triunfo.
Dirijamos nosso
sentimento para
a Vontade do
Senhor e o
Senhor
naturalmente nos
responderá,
santificando-nos
os desejos.
Frei Bartolomeu
dos Mártires,
famoso orador e
escritor
português, foi
autor de várias
obras, na sua
maioria
místicas. Douto,
caritativo e
humilde, queria
um clero sem
fausto.
Arcebispo de
Braga contra a
sua vontade,
resignou depois
a este posto e
se recolheu ao
anonimato de sua
cela. A mensagem
acima,
psicografada por
Francisco
Cândido Xavier,
integra o livro
“Faltando à
Terra”.