F. ALTAMIR DA
CUNHA
altamir.cunha@bol.com.br
Natal, Rio
Grande do Norte
(Brasil)
Acaso, ou
plano de Deus?
A vida apresenta
fenômenos realmente
extraordinários. Alguns
acontecem para os quais
encontramos explicações
lógicas ao alcance de
nossos limitados
conhecimentos; mas,
inegavelmente, outros
também acontecem que
fogem ao comum
conhecimento, e por isso
são chamados de milagres
ou acaso.
É importante lembrarmos
que à luz da Doutrina
Espírita não existem
milagres (se os
considerarmos como
acontecimentos que fogem
às leis naturais), mas
fenômenos que, apesar de
desconhecidos pela
ciência comum, não são
desconhecidos da ciência
de Deus. Ensinou-nos
Jesus que uma folha não
se move, que não seja
com o consentimento de
Deus.
Em qualquer oportunidade
em que nos depararmos
com esses acontecimentos
enigmáticos (para nós
humanos), reflitamos
mais profundamente sobre
os mesmos, e uma certeza
invadirá nossas
consciências: A de que
são regidos por uma
inteligência superior;
dadas a precisão com que
se realizam e a lição
valiosa que nos
oferecem.
Para que possamos
refletir mais
profundamente sobre o
assunto, contaremos um
caso (não textualmente)
que se encontra no
livro, “Pequenos
Milagres”, da
Editora Sextante,
escrito por Yitta
Halberstam e Judith
Leventhal:
“Allen Falby, um
policial rodoviário de
El Paso Country e Alfred
Smith, conheceram-se
numa noite quente de
junho, quando Falby
sofreu um acidente de
motocicleta. Ele vinha
correndo pela estrada
para ultrapassar um
caminhão em excesso de
velocidade, quando o
veículo reduziu a marcha
e Falby colidiu com sua
traseira a toda
velocidade”. (...)
“Ele rompeu uma artéria
na perna e estava se
esvaindo em sangue.
Smith vinha voltando
para casa pela estrada
quando viu o acidente.
(...) Smith não era
médico, mas pôde ver o
que precisava ser feito
pelo policial à morte.
Arrancou a gravata do
pescoço e amarrou a
perna de Falby num
torniquete improvisado.
Funcionou. O fluxo de
sangue diminuiu e depois
parou por completo.
Quando a ambulância
chegou, alguns minutos
mais tarde, Smith foi
informado que havia
salvo a vida de Falby”.
“Cinco anos depois, na
época do Natal, Falby
estava no turno da noite
quando recebeu um
chamado pelo rádio do
quartel central para ir
investigar um acidente
ao longo da rodovia. Um
carro chocara-se contra
uma árvore e havia um
homem em estado grave.
Ele dirigiu-se ao local
e encontrou um homem
ferido e inconsciente
jogado no assento do
carro. A perna direita
estava impregnada de
sangue. Uma importante
artéria havia sido
cortada e ele estava
morrendo com a
hemorragia. Falby
rapidamente aplicou um
torniquete acima da
artéria seccionada.
Quando a hemorragia
parou, ele tirou o homem
do carro e o deitou no
chão. Foi quando ele
reconheceu a vítima. Era
Alfred Smith, o homem
que havia salvo a sua
vida cinco anos antes”.
“O destino mais uma vez
reunia os dois homens –
e os dois encontros
tiveram a mesma
finalidade: para que um
salvasse a vida do outro
exatamente da mesma
forma.”
E você, leitor, o que
diz a respeito? Força do
acaso ou Plano Deus?