WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français   
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
Elucidações de Emmanuel

Ano 2 - N° 79 - 26 de Outubro de 2008

 

No campo doutrinário


Encontrarás no caminho os companheiros que não conseguiram guardar o talento mediúnico na altura que a responsabilidade lhes conferiu.

À maneira dos que não sabem viver retamente, quan­do chamados à mordomia do ouro ou ao cetro do poder, desequilibram-se mentalmente, criando para si próprios o labirinto em que se desvairam.

Começam abandonando a disciplina profissional, que julgam vexatória. Debandam de pequeninos deveres familiares que, na­turalmente cumpridos, formam o alicerce das tarefas maiores. E transformam-se em joguete da fascinação que os inutiliza.

Julgam-se, então, mensageiros especiais. Ausentam-se deliberadamente do estudo. Abraçam exotismos contundentes. Acreditam-se na condição de intérpretes das mais altas personalidades da História. Não admitem advertências.

Supõem dominar o passado e o futuro. Profetizam. Pontificam. Mas, detendo exagerada conceituação de si mesmos, não percebem que se fazem marginais, cristalizados em longos processos obsessivos, aos quais atraem amigos in­vigilantes para deslumbrá-los, a principio, e arrojá-los, depois, à desilusão. 

Em verdade, não podemos evitar que irmãos nossos se prendam a semelhantes situações perigosas e lasti­máveis.

Se outras formações religiosas vivem juguladas pela autoridade terrestre que lhes frena os impulsos, encon­tramos na Doutrina Espírita o pensamento claro e es­pontâneo da fé viva, favorecendo sementeiras e searas preciosas do livre-arbítrio.

Diante, pois, dos amigos que não souberam situar os compromissos medianímicos em lugar justo, observemos quão duro será, para nós, desertar do serviço constante no burilamento interior, aprendendo, ao mesmo tempo, nos desajustes que mostram tudo aquilo que nos cabe evitar.

Em seguida, se possível, ajudemo-los com a palavra evangélica; entretanto, se essa medida não pode ser posta em prática, à face das circunstâncias que nos obrigam a emudecer, lembremo-nos de que é nossa obrigação tra­balhar sempre mais, na expansão de nossos princípios, para que se faça luz nos corações e nas consciências. E caminhemos adiante, no esforço de tudo melhorar cada dia, com a certeza de que, segundo o Cristo, cada criatura, hoje e sempre, onde estiver, receberá, invaria­velmente, de acordo com as suas obras.

 

Do livro Seara dos Médiuns, cap. 9, de Emmanuel, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier.


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita