ORSON PETER
CARRARA
orsonpeter@yahoo.com.br
Matão, São Paulo
(Brasil)
Ação e reação
Resgatar e
motivar à
divulgação e
leitura os
textos
produzidos pelo
Espírito que
assinou com o
pseudônimo de
André Luiz tem
sido motivo de
honra e alegria.
Afinal, voltamos
a consultar as
valiosas obras
que formam a
Coleção André
Luiz, como é
conhecida, que
tem significado
de alto valor
doutrinário,
valorizando de
maneira
extraordinária o
tríplice aspecto
do Espiritismo:
Ciência,
Filosofia e
Religião.
Trazemos nesse
modesto
comentário a
obra Ação e
Reação, que
tem o Prefácio
assinado por
Emmanuel em 1º
de janeiro de
1957. Apenas
para informação
do leitor, a
cada semana
produzimos um
artigo exclusivo
sobre livros,
especificamente
para o jornal
Notícia da Manhã,
de Catanduva-SP,
e que, após
publicado,
utilizamos para
reproduzir em
outros
periódicos
espíritas.
A obra
A obra traz
importantes
estudos sobre a
lei de ação e
reação, como
indica o próprio
título,
situando-nos, à
luz das Leis
Divinas e da
Revelação
Espírita, como
os construtores
da própria
felicidade ou de
desastres que
possamos nos
precipitar, como
fruto de nossa
invigilância,
imaturidade ou
ações
equivocadas.
Afinal, a vida
sempre devolve o
que oferecemos a
ela. Isto é Lei.
Daí o sábio
ensinamento:
a cada um
segundo suas
próprias obras.
Do Prefácio
Destaca Emmanuel
no Prefácio do
livro: “(...)
Suas páginas,
desse modo,
guardam o
objetivo de
salientar que os
princípios
codificados por
Allan Kardec
abrem uma nova
era para o
espírito humano,
compelindo-o à
auscultação de
si mesmo, no
reajuste dos
caminhos
traçados por
Jesus ao
verdadeiro
progresso da
alma, e explicam
que o
Espiritismo, por
si mesmo, é
disciplinador de
nossa liberdade,
não apenas para
que tenhamos na
Terra uma vida
social
dignificante,
mas também para
que tenhamos, no
campo do
espírito, uma
vida individual
harmoniosa,
devidamente
ajustada aos
impositivos da
Vida Universal
Perfeita,
consoante as
normas de Eterna
Justiça,
elaboradas pelo
supremo
equilíbrio das
Leis de Deus
(...)”. Referido
trecho faz
pensar, não é
mesmo?
Experimentemos
reler o lúcido
pensamento do
Benfeitor.
Os capítulos
Vinte capítulos
formam a obra.
Com amplo
entendimento
sobre as
conseqüências de
nossas escolhas,
pensamentos,
ações, atitudes,
referidos
capítulos
fornecem
compreender os
mecanismos da
Justiça Divina,
conforme tão bem
apresentado por
Allan Kardec na
obra O Céu e
o Inferno,
que não castiga,
mas determina
que reparemos o
mal que
semearmos.
Afinal, os
prejuízos que
causarmos a nós
mesmos, ao
próximo, à
sociedade,
deveremos
reparar. Tanto
na área física,
emocional,
patrimonial ou
moral. Apenas
uma questão de
justiça, nunca
de castigo.
Somos livres em
nossas escolhas
e ações, mas
deveremos
responder por
elas.
Focos distintos
Interessante
porque o estudo
da obra também
proporciona
entender os
mecanismos de
dívidas
agravadas ou
estacionadas,
débitos
aliviados,
resgates
coletivos,
quitações ou
interrupções
nesse processo
todo de
reparações a que
estamos sujeitos
por força do
livre-arbítrio
que detemos e da
Lei que nos
dirige a vida.
Por outro lado,
em todos os
capítulos, como
também ocorre
nos demais
livros da famosa
série
psicografada por
Chico Xavier, os
lúcidos
comentários dos
Benfeitores
Espirituais
fazem do livro
uma preciosidade
que não deve
ficar esquecida,
mas precisa
sempre contar
com nosso
interesse e
iniciativa em
consultá-lo para
continuamente
continuarmos
aprendendo.