A vírgula é
essencial à
clareza daquilo
que escrevemos.
A colocação dela
ou sua falta
podem alterar
por completo o
sentido da
frase.
Veja os
exemplos:
- Não, espere.
- Não espere.
- Não, vá
devagar.
- Não vá
devagar.
- Aceito sua
oferta,
obrigado.
- Aceito sua
oferta obrigado.
- Isso só, ele
resolve.
- Isso só ele
resolve.
- Esse, juiz, é
corrupto.
- Esse juiz é
corrupto.
- Vamos perder,
nada foi
resolvido.
- Vamos perder
nada, foi
resolvido.
- Não, queremos
saber.
- Não queremos
saber.
Eis mais um
exemplo de que a
colocação da
vírgula pode
alterar
radicalmente o
sentido da
oração.
Consideremos
este texto: “Se
o homem soubesse
o valor que tem
a mulher
arrastar-se-ia
aos seus pés”.
Como faltava no
texto a
necessária
vírgula para
mostrar com
clareza a
intenção da
pessoa que o
redigiu, o
diretor de
redação de um
jornal pediu a
dois revisores
que o
corrigissem.
Jorge não teve
dúvida e assim
procedeu:
“Se o homem
soubesse o valor
que tem, a
mulher
arrastar-se-ia
aos seus pés”.
Diferente,
porém, foi a
solução proposta
por Cristina:
“Se o homem
soubesse o valor
que tem a
mulher,
arrastar-se-ia
aos seus pés”.