O erro
das
revoltas
"A
Obediência
e a
Resignação
carregam
o fardo
da
provação
que a
revolta
insensata
deixa
cair...”
(Lázaro)
(1)
A senda
evolutiva,
aberta a
todos –
indistintamente
–, exige
a
pavimentação
da
renúncia
e da
humildade
e não
dispensa
a
Instrumentação
Evangélica
à guisa
de
bússola
norteadora
a evitar
desvios/equívocos
lamentáveis
cujos
corolários
apresentam-se
na forma
de
cipoais
e
espinhos
ferintes
que
dificultam
a marcha
ascensional.
A
recomendação
do Suave
Pegureiro
a Saulo
de Tarso
no
deserto
sírio é
extensiva
à
Humanidade
(2): "Não
recalcitres
contra
os
aguilhões".
A
revolta
é a pior
companhia
que
podemos
eleger
para
nossa
peregrinação
evolutiva;
constitui-se
mesmo
empecilho
atroz
por ser
sequaz
da
morte.
O
cristão
decidido
não se
deixa
comburir
interiormente
pela
revolta
e nem se
permite
sufocar
pela
irritabilidade.
O
Servidor
do
Cristo
não
inclui
na pauta
de suas
atividades
a
revolta
contra o
semelhante
descuidado
e
leviano
que lhe
suja o
vasilhame
do amor
para,
empós,
olvidá-lo
pelo
caminho.
Os
benefícios
que
espalha,
ainda
que
pagos
com a
ingratidão,
não lhe
minam os
ânimos,
e
continua
–
intemerato
– na
direção
do fanal
assinado
pelo
Mestre
Maior: a
perfeição,
sob a
égide da
imarcescível
e
monolítica
confiança
nos
desígnios
do Pai
Celestial.
O amor
incondicional
e
indiscriminado
modula
as
vibrações
de seu
coração
e, em
todas as
situações,
lugares
e
tempos,
submete-se,
dócil e
abnegado,
à tutela
da Lei
Maior
instituída
pelo
Incomparável
Amigo,
que é: "amar
a Deus
acima de
tudo e
todos e
ao
próximo
como a
si
mesmo".
Sua
confiança
na
Majestade
Suprema
não
admite
tergiversações,
empenhando-se
integralmente
no
combate
às
inclinações
más,
lutando
diuturnamente
na busca
do
aprimoramento
moral,
removendo
com
sabedoria
e
humildade
todos os
obstáculos,
conseguintemente
vencendo
assim
todos os
percalços
do
caminho...
Embora
sob o
acicate
da
aflição
sem-nome
que
corrói e
burila,
não
compactuemos
com as
fraquezas
e
indignidades
de
quantos
permanecem
anestesiados
pelos
vapores
intoxicantes
dos
caprichos
soezes
do "eu
propínquo",
esmagando
as
possibilidades
das
conquistas
imperecíveis
sob a
ganga da
ignorância
e das
ambições
chãs,
embrutecendo-nos
na
violência
dos
prazeres
ultrajantes.
"Muito
será
pedido
àquele a
quem
muito
foi
dado."
(Lucas,
12:48.)
Concluímos,
assim,
que não
existe
revolta
maior e
mais
lamentável
do que
aquela
que
surge na
inconformação
do homem
esclarecido
pela
consoladora
Doutrina
do
Cristo.
Fontes:
(1)
KARDEC,
Allan.
O
Evangelho
segundo
o
Espiritismo.
121
ed., Rio
[de
Janeiro]:
FEB,
2003,
cap. IX,
item 8.
(2)
Atos,
9:5.