– Qual a
interferência
dos reflexos
condicionados na
manifestação
mediúnica?
Raul Teixeira:
Carregando
múltiplas
experiências de
um passado
remoto ou
próximo, é
natural que num
momento de
exacerbação da
mente, quando
temos o
inconsciente
mais à tona,
coisas e fatos
nele repousantes
tendam a se
apresentar.
Os nossos
reflexos
incondicionados,
cuja região de
localização é a
área do
subcórtice,
abaixo da parte
cinzenta, quando
são acionados
pela
interferência da
mediunidade, que
atua sobre o
sistema nervoso
central,
deixam-nos a
facilidade de
reexperimentar
uma série de
situações
psíquicas
condicionadas
nos dias
passados em
outras
reencarnações. É
na educação
mediúnica, na
educação
doutrinária
espírita, que
vamos nos
apercebendo de
como somos, do
modo como agimos
e daquilo que é
necessário ao
desempenho feliz
da mediunidade.
Começaremos por
dar menos vazão
aos aspectos do
reflexo negativo
do passado, dos
que possam
empanar a
expressão
mediúnica;
quanto aos
reflexos
positivos, pois
que fazem parte
do conjunto de
experiências
nobres,
deixaremos que
se intensifiquem
em nossa vida,
porque o nosso
aprendizado
atual é feito
por sobre
registros de
passagens
próximas ou
distantes,
permitindo que
as conquistas se
incorporem ao
nosso patrimônio
espiritual.
Com a prática da
auto-análise, do
autoconhecimento,
evitaremos que
se insurja a
apavorante
sombra da
desproporcional
interferência
anímica que nada
mais é do que a
exacerbação de
certos reflexos
que permitem a
eclosão da
própria
personalidade ou
de
personalidades
vividas no
passado.
Valorizemos,
então, a
influência dos
reflexos
passados em
nossa atuação
mediúnica,
quando os mesmos
forem positivos
e expressivos,
capazes de nos
conduzir para o
enobrecimento
espiritual.
Do livro
Diretrizes de
Segurança,
de autoria de
Divaldo P.
Franco e José
Raul Teixeira,
publicado pela
Editora Fráter Livros
Espíritas Ltda.,
de Niterói-RJ.