ANGÉLICA
REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
A Alma é Imortal
Gabriel
Delanne
(5ª
Parte)
Damos
continuidade ao estudo
do clássico A Alma é
Imortal, de Gabriel
Delanne, conforme
tradução de Guillon
Ribeiro, publicada pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Qual foi a
contribuição de Cahagnet,
autor de Os Arcanos
da vida futura
desvendados, à
comprovação dos fatos
espíritas?
R.: Sua contribuição foi
muito grande, porque
Cahagnet mostrou que
Espíritos que viveram
entre nós se mostram,
conversam, movem-se e
afirmam categoricamente
que a morte não os
atingiu. Por causa
dessas idéias, ele foi
atacado por todos os
lados, mas, combatendo
vigorosamente seus
contraditores,
reduziu-os ao silêncio.
(A Alma é Imortal,
págs. 53 e 54.)
B. O Espírito pode
reproduzir, quando
desencarnado, a forma
que tinha na Terra, de
maneira a ser
reconhecido?
R.: Sim. Os fatos
comprovam que o Espírito
conserva ou pode retomar
no espaço a forma que
tinha na Terra,
reproduzindo-a com
extraordinária
fidelidade, de maneira a
ser reconhecido, mesmo
por estranhos. (Obra
citada, págs. 56 a 58.)
C. Como os Espíritos
obtêm as vestes por eles
usadas no plano
espiritual?
R.: Os Espíritos criam,
voluntariamente ou não,
suas vestimentas
fluídicas, como esta
obra comprova de modo
cabal. (Obra citada,
págs. 58 a 60.)
Texto para leitura
44. Com Cahagnet, autor
de Os Arcanos da vida
futura desvendados,
não há dúvida: Espíritos
que viveram entre nós se
mostram, conversam,
movem-se e afirmam
categoricamente que a
morte não os atingiu.
Evidentemente, quando
seu livro surgiu, tudo o
que a ignorância, o
fanatismo e a tolice
fizeram posteriormente
contra a doutrina
espírita foi então
despejado sobre o pobre
magnetizador. (Pág.
53)
45. Cahagnet era, porém,
um lutador soberbo que,
combatendo vigorosamente
seus contraditores,
reduziu-os ao silêncio.
O ponto culminante de
sua obra - que contém as
descrições de
experiências realizadas
com oito extáticos que
possuíam a faculdade de
ver os desencarnados -
foi atingido com um
deles: Adélia Maginot,
com quem obteve longa
série de evocações. Há
na obra mais de 150 atas
firmadas por testemunhas
que declararam haver
reconhecido os Espíritos
descritos pela
sonâmbula. (Pág. 54)
46. Após reproduzir um
dos casos tratados por
Cahagnet, Delanne
esclarece que ninguém
jamais contestou a
boa-fé do grande
magnetizador, mas,
reconhecendo-o homem
honesto, seus
contemporâneos
pretenderam que aqueles
fenômenos podiam
explicar-se todos por
uma transmissão de
pensamento, entre o
consultante e o
paciente, uma objeção
sem nenhum valor, porque
vai contra as
circunstâncias dos
fatos. (Pág. 56)
47. O caso testemunhado
pelo padre Almignana,
que pediu a Adélia
evocasse a irmã de sua
criada, de nome
Antonieta Carré, morta
alguns anos antes, é
expressivo e concludente
no sentido de que a
suposta transmissão de
pensamento não explica
todos os fenômenos.
(Págs. 56 a 58)
48. As narrativas
contidas na obra de
Cahagnet constituem
documentos preciosos,
porque se acham
autenticados, e mostram
que o Espírito conserva
ou pode retomar no
espaço a forma que tinha
na Terra, reproduzindo-a
com extraordinária
fidelidade, de maneira a
ser reconhecido, mesmo
por estranhos. (Pág.
58)
49. Uma questão
importante, discutida à
época de Cahagnet, foram
as roupas pelos
Espíritos vistos pelos
sonâmbulos. O barão du
Potet ridicularizou o
que Cahagnet havia dito,
no primeiro volume de
sua obra, a respeito das
vestes espirituais. Ele
e outros negavam-se a
admitir que os Espíritos
usem vestes terrenas.
(Págs. 58 e 59)
50. Delanne transcreve
as palavras com que
Cahagnet rebateu tais
críticas, e diz que, na
verdade, o Espírito
cria, voluntariamente ou
não, a sua vestidura
fluídica, como mais
tarde se verá neste
livro. O importante,
porém, para Delanne é o
fato de que, graças ao
sonambulismo, o homem se
acha na posse de um meio
de ver os Espíritos e
certificar que eles se
apresentam com uma forma
corpórea que reproduz
fielmente o corpo físico
que tinham na Terra.
(Pág. 60)
(Continua no próximo
número.)