FRANCISCO
REBOUÇAS
costareboucas@ig.com.br
Niterói, Rio de
Janeiro (Brasil)
A coragem e a
responsabilidade
de quem tem fé!
Toda vez que
enfrentarmos sem
temor as
adversidades que
nos surgirem,
para mostrar
nossa confiança
nas mensagens de
Jesus,
constantes dos
evangelhos, e
tão bem
explicadas pela
nobre Doutrina
Espírita, e que
representam a
única maneira de
verdadeiramente
chegarmos a
Deus, como ELE
nos afirmou: “Eu
sou o caminho, a
verdade e a
vida; ninguém
vem ao Pai,
senão por mim”,
¹ é que
estaremos dando
nossa
contribuição
efetiva e nosso
testemunho
pessoal, para
que a verdade
das coisas se
estabeleça
segundo as suas
próprias
palavras em
outra passagem
registrada pelo
evangelista
João, quando nos
disse: “O
Espírito é o que
vivifica, a
carne para nada
serve; as
palavras que eu
vos tenho dito
são espírito e
são vida". ²
Assim sendo, não
podemos apenas
deixar que a
Espiritualidade
Superior realize
tudo o que se
faz necessário
para que a
divulgação da
mensagem do
Consolador
Prometido se
estabeleça com
eficiência como
muitos dos
nossos confrades
pensam e
defendem. Dizem
que em tudo a
espiritualidade
dará um jeito no
tempo certo e,
até mesmo com
relação aos seus
filhos, estão
esperando que
cresçam e que os
Espíritos
Superiores os
convençam a
segui-los ao
encontro de
Jesus nas casas
espíritas que
freqüentam, como
se a orientação
religiosa não
fosse importante
e não lhes
estivesse
designada pela
Soberana
Sabedoria do
Universo, como
responsabilidade
de Pais.
Nos assuntos da
Doutrina
Espírita também
são incontáveis
os seguidores do
Espiritismo que
pensam e agem da
mesma maneira,
aceitando sem
contestação as
falsas
interpretações
dadas por uma
grande
quantidade de
pseudo-sábios
que, colocando a
vaidade acima
dos deveres de
cristãos,
enxertam,
alteram e
espalham
conceitos
absurdos como se
fizessem parte
da doutrina que
desconhecem em
profundidade e
que ainda
encontram apoio
nas atitudes de
grande parte dos
espíritas que, a
título de não
polemizar, se
calam deixando a
falsa idéia se
expandir,
principalmente
entre os que não
fazem uso dos
grupos de estudo
das Instituições
Espíritas
sérias, deixando
dessa forma de
atender as
instruções dos
Espíritos que
nos afirmam:
"Melhor é
repelir dez
verdades do que
admitir uma
única falsidade,
uma só teoria
errônea". ³
Preciso se faz,
urgentemente,
que o que está
sob nossa
responsabilidade
de executar
Espírito nenhum
poderá realizar
por nós, pois,
se assim fosse,
nada
precisaríamos
realizar em prol
do nosso
burilamento; os
Espíritos fariam
por nós, como
bons amigos e
executores das
vontades do
Pai.
Nas mensagens
seguintes,
contidas em O
Evangelho
segundo o
Espiritismo,
podemos
facilmente
constatar essa
verdade,
conforme segue:
“Coragem da fé
13. Aquele que
me confessar e
me reconhecer
diante dos
homens, eu
também o
reconhecerei e
confessarei
diante de meu
Pai que está nos
céus; - e aquele
que me renegar
diante dos
homens, também
eu o renegarei
diante de meu
Pai que está nos
céus. (S.
MATEUS, cap. X,
vv. 32 e 33.)
14. Se alguém se
envergonhar de
mim e das minhas
palavras, o
Filho do Homem
também dele se
envergonhará,
quando vier na
sua glória e na
de seu Pai e dos
santos anjos.
(S. LUCAS,
capítulo IX, v.
26.)
15. A coragem
das opiniões
próprias sempre
foi tida em
grande estima
entre os homens,
porque há mérito
em afrontar os
perigos, as
perseguições, as
contradições e
até os simples
sarcasmos, aos
quais se expõe,
quase sempre,
aquele que não
teme proclamar
abertamente
idéias que não
são as de toda
gente. Aqui,
como em tudo, o
merecimento é
proporcionado às
circunstâncias e
à importância do
resultado. Há
sempre fraqueza
em recuar alguém
diante das
conseqüências
que lhe acarreta
a sua opinião e
em renegá-la;
mas há casos em
que isso
constitui
covardia tão
grande quanto
fugir no momento
do combate.
A CANDEIA
DEBAIXO DO
ALQUEIRE
Jesus profliga
essa covardia,
do ponto de
vista especial
da sua doutrina,
dizendo que, se
alguém se
envergonhar de
suas palavras,
desse também ele
se envergonhará;
que renegará
aquele que o
haja renegado;
que reconhecerá,
perante o Pai
que está nos
céus, aquele que
o confessar
diante dos
homens. Por
outras palavras:
aqueles que se
houverem
arreceado de se
confessarem
discípulos da
verdade não são
dignos de se
verem admitidos
no reino da
verdade.
Perderão as
vantagens da fé
que alimentem,
porque se trata
de uma fé
egoísta que eles
guardam para si,
ocultando-a para
que não lhes
traga prejuízo
neste mundo, ao
passo que
aqueles que,
pondo a verdade
acima de seus
interesses
materiais, a
proclamam
abertamente,
trabalham pelo
seu próprio
futuro e pelo
dos outros.
16. Assim será
com os adeptos
do Espiritismo.
Pois que a
doutrina que
professam mais
não é do que o
desenvolvimento
e a aplicação da
do Evangelho,
também a eles se
dirigem as
palavras do
Cristo. Eles
semeiam na Terra
o que colherão
na vida
espiritual.
Colherão lá os
frutos da sua
coragem ou da
sua fraqueza”.
4
Bibliografia:
(1) Evangelho de
João, Cap. 14,
v. 6.
(2) Idem,
idem, Cap.
6, v 63.
(3) O Livro
dos Médiuns,
Cap. XX – Item
230.
(4) O
Evangelho
segundo O
Espiritismo,
Capítulo XXIV –
13, 14, 15 e 16.