Chamado
à
reflexão
“As
doenças
fazem
parte do
processo
normal
da Vida
como
parcela
integrante
do
fenômeno
da
saúde.”
(Joanna
de
Ângelis)
A
assertiva
da
Mentora
amiga
pode
parecer
um tanto
paradoxal
numa
análise
superficial;
entretanto,
procurando
aprofundar
as
ilações
rumo ao
cerne da
questão,
chegaremos
à
conclusão
de que,
na
verdade,
as
doenças
são os
resultados
naturais
dos
equívocos
que se
dão ao
arrepio
das Leis
Divinas
e fazem
parte da
pedagogia
da dor,
muitas
vezes a
única
linguagem
que os
Espíritos
calcetas,
que
somos
todos
nós,
entendemos.
Refratários
aos
processos
mais
suaves
da
evolução,
fazemos
ouvidos
moucos
às
palavras
de
Jesus:
“Leve
é o meu
fardo,
suave o
meu
jugo.”
(Mt.,
11:30).
Tal
atitude
nos leva
a
recalcitrar
ante os
aguilhões
que nos
convidam
ao
progresso
espiritual.
Distraídos
no
pernicioso
pedestal
do
egoísmo
e dos
gozos
materiais,
não
conseguimos
vislumbrar,
em nosso
apoucamento
mental,
a
urgente
necessidade
de nos
empenharmos
com todo
vigor
nos
transcendentes
e
imperecíveis
trabalhos
da
emancipação
espiritual...
A “porta
estreita”
da
menção
evangélica
é
extremamente
difícil
de ser
encontrada
e mais
difícil
ainda é
ultrapassar
seus
umbrais,
em
virtude
das
enormes
quotas
de
sacrifício
e
renúncias
exigidos...
Mas
Deus, em
Sua
infinita
misericórdia,
permite
então,
sob os
auspícios
da Lei
Natural,
o
retorno
da
ovelha
tresmalhada
ao
Aprisco
Divino.
Eis que
chegam
as dores
maceradoras
que,
na
verdade,
são os
abençoados
e
incompreendidos
chamados
à
reflexão.
Sob o
guante
do
desequilíbrio
orgânico,
paramos
o
exaustivo
frenesi
no qual
permanecemos
distraídos
e
omissos
para com
as
coisas
espirituais;
sossegamos
interiormente
auscultando
as mais
íntimas
anfractuosidades
da Alma
e, quase
sem que
o
percebamos,
passamos
a
promover
um “balanço”
moral de
nossa
Vida;
reflexionamos
mais
acuradamente
a
respeito
de tudo
e
chegamos
à
conclusão
lógica:
Há
que se
cuidar
melhor
do
Espírito.
Daí,
para uma
mudança
radical
rumo ao
aperfeiçoamento
espiritual,
falta
pouco.
Inúmeras
criaturas,
embaladas
com as
crenças
dogmáticas
e
ancilosadas
dos
avoengos,
aceitas
sem
maiores
reflexões,
aportam
no Mundo
Espiritual,
além dos
limites
da
tumba,
em
lamentáveis
situações
de
ignorância
e
perplexidades.
Lá, no
Mundo
Real,
longe
das
ilusões
materiais,
vêem, no
“replay”
da Vida
que
acabaram
de
deixar,
a
magnitude
dos
enganos,
dos
equívocos,
e
observam,
pesarosas,
a
pobreza
de sua
bagagem
espiritual.
Verificam,
então,
tardiamente,
quão
ruinoso
foi para
o
Espírito
Imortal
as
noites
de sono
perdidas
com
nonadas,
com as
libações
tabagísticas,
com os
repastos
báquicos
e com os
desregramentos
e
excessos
de
variegado
matiz,
incluindo-se
aí os da
área
sexual,
responsáveis
estes
últimos
pela
maioria
dos
tristes
quadros
de
loucura
em nosso
Orbe...
Passam,
então a
lamentar
–
amargamente
– a
falta de
créditos
espirituais
que são
angariados
na
lavoura
do Bem
sem
limites.
Chamados,
assim, à
reflexão
pelo
acicate
das
dores, e
envolvidos
em
processos
de
degenerescência
da
saúde,
não nos
deixemos
sucumbir
sob tal
injunção.
Através
da mente
sã
reconquistaremos
o
equilíbrio
somático,
superando
o
momento
difícil.
Afinal,
não é a
tempestade
perturbadora
que
saneia o
ar?
O corpo
físico,
frágil
por
natureza,
enferma,
estropia-se,
desgasta
e morre,
finalmente.
Ele, em
razão de
sua
própria
função,
é
transitório
por
excelência,
entanto,
é o
instrumento
excelente
e
abençoado
do
progresso
do
Espírito
em sua
marcha
ascensional.
Preservá-lo,
pois,
dos
desgastes
voluntários
vinculados
às
viciações
dispensáveis
e
desnecessárias,
tal é o
dever de
todos
nós,
para que
ele
possa
cumprir
seu
desiderato.
Tenhamos
em mente
que,
hodiernamente,
nosso
corpo
físico
“enxuga”
as
mazelas
das
pretéritas
reencarnações,
como
também
sofrerá,
nas
reencarnações
futuras,
as
conseqüências
danosas
de nosso
descaso
e
desídia
de
hoje.
Nosso
hoje,
nosso
amanhã,
porque
foi o
próprio
Cristo
quem
afirmou,
sem
rebuços,
conforme
registro
de
Mateus,
capítulo
dezesseis,
versículo
vinte e
sete:
“A cada
um será
dado de
acordo
com as
suas
obras”.
Portanto,
saúde ou
doença,
equilíbrio
ou
desequilíbrio,
harmonia
ou
desarmonia
são
arbitrados
por nós
mesmos.